sábado, 31 de outubro de 2015

"ESTOU EM CHAMAS" por GÉSNER LAS CASAS = HONESTIDADE é QUESTÃO DE CULTURA =

"O SIGNIFICADO da OPERAÇÃO ZELOTES"

“INTIMAÇÃO DE FILHO DE LULA GERA CRISE NO GOVERNO DE DIMA ROUSSEFT: MINISTRO DA JUSTIÇA, JOSÉ EDUARDO CARDOZO COBRA EXPLICAÇÕES DA PF SOBRE ORDEM JUDICIAL, QUE FOI ENTREGUE ÀS 23H, DETERMINANDO QUE FILHO DE LULA PRESTE DEPOIMENTO NA OPERAÇÃO ZELOTES” (O termo zelota ou zelote, do grego antigo ζηλωτής,transl. zelotés, "imitador", "admirador zeloso" ou "seguidor", em hebraico קנאי, kanai, freqüentemente usado na forma plural, קנאים, kana'im) significa literalmente alguém que zela pelo nome de Deus. Apesar de a palavra designar em nossos dias alguém com excesso de entusiasmo, a sua origem prende-se ao movimento político judaico do século I que procurava incitar o povo da Judéia a rebelar-se contra o Império Romano e expulsar os romanos pela força das armas, que conduziu à primeira guerra judaico-romana. História: A Seita foi estabelecida por Judas, o Galileu, que liderou uma revolta contra a dominação Romana no ano 6 d.C., rejeitando o pagamento de tributo pelos israelitas a um imperador pagão, sob a alegação de que tal ato era uma traição contra Deus, o verdadeiro rei de Israel. Foram denominados como zelotas por seguirem o exemplo de Matatias, seus filhos e seguidores, que externaram o seu zelo pela a lei de Deus quando Antíoco IV Epifânio tentou suprimir a religião judaica, assim como o exemplo de Fineias, que também demonstrou o seu zelo no deserto, durante uma época de apostasia.
Após a destruição do Segundo Templo pelos romanos no ano 70, rebeldes Zelotas fugiram de Jerusalém para Masada. Os romanos então construíram uma enorme rampa pelo lado oeste do platô e destruíram a muralha. De acordo com o historiador Flávio Josefo, os rebeldes cometeram suicídio em massa para não serem capturados.
A seita dos zelotas é referida por Flávio Josefo como vil, que a responsabiliza pela incitação da revolta que conduziu à destruição de Jerusalém e do Templo de Salomão, referenciais para a cultura e religião judaicas. Um dos apóstolos de Jesus Cristo é referido como "Simão, o Zelote", ou por causa de seu zeloso temperamento ou por causa de alguma anterior associação com o partido dos Zelotas. Paulo de Tarso, referindo a si mesmo, afirma que foi um zelote religioso, enquanto que os muitos membros da igreja de Jerusalém são descritos como "todos são zelosos da lei".)= postado em 30/10/2015 06h00min / atualizado em Sexta-feira, dia 30 de Outubro de 2015 =  João Valadares / , Eduardo Militão =< Brasília – A intimação feita pela Polícia Federal ao filho do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para prestar depoimento na Operação Zelotes gerou uma crise depois que o ministro da Justiça, Luiz Eduardo Cardozo, cobrou explicações da instituição. A PF intimou Luís Cláudio Lula da Silva logo após ele sair da festa de 70 anos do pai, na noite de terça-feira. Os agentes foram ao endereço dele em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, mas não o encontraram. Ficaram esperando então a chegada dele e entregaram a intimação. 

O depoimento deveria ser prestado nessa quinta-feira, dia 29, de Outubro, na superintendência da PF em São Paulo, mas ele solicitou que fosse ouvido na semana que vem para poder se inteirar do inquérito. A data ainda não foi marcada.
 Cardozo enviou ofício ao diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello, para que explique a razão de o filho do ex-presidente ter sido intimado a prestar depoimento às 23h, o que o ministro considerou “fora do procedimento usual”. Ele pediu os esclarecimentos para que avalie se solicitará abertura de investigação. Cardozo disse ter informado Lula de que pediria esclarecimentos à PF. Investigadores sustentam que não há impedimento para que a intimação seja feita à noite. Os advogados de Luís Cláudio, em nota, disseram que o prazo entre a intimação e a oitiva era muito curto e não tinham conhecimento do inteiro teor das investigações, foi requerida a marcação de nova data para que sejam prestados os esclarecimentos. “Reitera-se que a mera opinião de dois procuradores da República de que os pagamentos feitos pela Marcondes e Mautoni à LFT seriam ‘muito suspeitos’ não autoriza a prática de qualquer medida que implique mitigar as garantias fundamentais de qualquer cidadão.” QUEBRA DE SIGILO A Justiça Federal determinou nessa quinta-feira, ontem, a quebra do sigilo fiscal, bancário e telefônico de todo o material apreendido segunda-feira pela PF na sede das empresas que têm como sócio Luís Cláudio Lula da Silva. Em comunicado oficial, a juíza Célia Regina Ody Bernardes, da 10ª Vara Federal, salientou que o processo referente à Operação Zelotes “já tramita em regime de publicidade”. Os três alvos de busca da PF são a LFT Marketing Esportivo, que recebeu dinheiro de uma das empresas suspeitas de pagar propina no esquema, a Touchdown Marketing Esportivo e a Silva Casara, registrada em nome da nora do ex-presidente. “Determinei o afastamento do sigilo fiscal, bancário e sobre o fluxo de comunicações e de dados em sistemas de informática e telemática de todo o material apreendido, de maneira que a Polícia Federal possa examinar computadores e mídias, e, se for o caso, sujeitá-los à perícia. Portanto, afastei os sigilos de tudo quanto tiver sido apreendido, inclusive nas três empresas acima referidas”. O Ministério Público solicitou a devassa nas empresas por considerar suspeita a transferência de R$ 1,5 milhão do escritório Marcondes & Mautoni para a LFT Marketing Esportivo, do filho do ex-presidente. 

A M&M, do ex-vice-presidente da associação das montadoras de Veículos, Anfavea, Mauro Marcondes, é uma das empresas suspeitas de formar um consórcio para “comprar” medidas provisórias que concedem incentivos fiscais para a indústria automobilística. Em 2014, quase todo o dinheiro que a M&M recebeu veio da MMC Mitsubishi, que diz ter contatado a empresa para fazer “estudos” sobre os efeitos dos benefícios fiscais à sua indústria em Goiás. Do caixa da empresa de Marcondes, chamou a atenção dos procuradores as prioridades dos pagamentos. Em primeiro lugar, quem mais recebeu dinheiro em 2014 foi o próprio dono. Em segundo, a empresa de Luis Cláudio. De acordo com Zanin, os valores se referem a projetos e relatórios na área de esporte, que foram efetivamente executados e elaborados. A força-tarefa da operação Zelotes suspeita que as medidas provisórias 471/2009, 512/2010 e 627/13 tenham sido produzidas e alteradas de forma a atender, com pagamentos de propina — os interesses das montadoras. No caso da LFT Marketing Esportivo, os pagamentos da M&M coincidem com a tramitação e conversão em lei da medida provisória. NOSSA OPINIÃO: TODOS DEVEM SER INVESTIGADOS. E PRINCIPALMENTE OS ENRIQUECERAM ALÉM DE SUAS PRÓPRIAS POSSIBILIDADES ENQUANTO O POVO PADECE DE TODO TIPO DE NECESSIDADES BÁSICAS PARA UMA VIDA DIGNA E, MINIMAMENTE CONFORTÁVEL.
GÉSNER LAS CASAS

RADIALISTA, ESCRITOR & JORNALISTA

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

"RETALHOS D'ALMA" por GÉSNER LAS CASAS = HUMILDEMENTE SOLICITO =

"APRECIARIA MUITO OUVI-LOS TOCAR AO VIOLÃO 'BACHIANAS BRASILEIRAS N.5' de HEITOR VILLA-LOBOS"
VILLA-LOBOS VIVEU de 1887 a 1959. HEITOR VILLA-LOBOS FOI O MAIS PROEMINENTE COMPOSITOR BRASILEIRO. ENTRE AS SUAS MAIS DE DUAS MIL COMPOSIÇÕES DESTACA-SE A HOMENAGEM A JOHANN SEBASTIAN BACK: BACHIANOS BRASILEIRAS.
O RECADO/SOLICITAÇÃO DIRIJO HUMILDEMENTE PARA OS MEUS FILHOS LIGADOS A ARTE SONORA: MÚSICOS RAFAEL LAS CASAS & GÉSNER LAS CASAS MÚSICO. 


"SENDO LOCUTOR-APRESENTADOR-REDATOR-NOTICIARISTA- ENTREVISTADOR e COORDENADOR DE PROGRAMAÇÃO- CHEFE DOS LOCUTORES - ATENDENTE DO PLANTÃO VARIG-ASSISTENTE DE DIREÇÃO ARTÍSTICA-NARRADOR PREFIRO LER MEUS PRÓPRIOS TEXTOS. NO ENTANTO, AO ASSUMIR O MEU PROFISSIONALISMO COMO Radialistas Do Brasil Perfil JÁ LI TEXTOS DE VÁRIOS AUTORES. 

A MINHA PRIMEIRA PROVA FOI COM O TEXTO DE CASTRO ALVES em NAVIO NEGREIRO. AINDA SINTO AQUELA “Rádio Emoção” DE TER INTERPRETADO O PENSAMENTO DE UM MESTRE (AO SEU TEMPO) NA LITERATURA BRASILEIRA. TAMBÉM ME SENTI GRANDIOSO AO ANUNCIAR A QUEDA DO MURO DE BERLIM COM TEXTO A AGÊNCIA FRANZ Press Brasil. POR ISSO ATREVI-ME LHES FAZER "TAL PEDIDO" ESPERO QUE TENHA SIDO CLARO.                                                    
RECEBA MINHA SOLICITAÇÃO DE BÊNÇÃO à DEUS.                                                                                              
ABRAÇO SINCERO
OBRIGADO
GÉSNER LAS CASAS

(PAI)
TUDO ME É PERMITIDO. NO ENTANTO, NEM TUDO ME CONVÊM.

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

"ESTOU EM CHAMAS" por GÉSNER LAS CASAS = CRIMES DE SANGUE NA POLÍTICA DE BANDIDOS =

“LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA”                            = LULA LIDEROU UM GRUPO DE JOVENS REVOLUCIONÁRIOS EXTREMAMENTE VIOLENTOS, SAÍDOS DOS GRUPOS TERRORISTAS DO “MCI” CRIADOS EM REUNIÕES DURANTE MANIFESTAÇÕES CONTRA O REGIME INSTITUIDO NO BRASIL, FOSSE O REGIME QUE FOSSE, NAS AULAS EM UNIVERSIDADES DE ENSINO EXTREMISTA NOS ANOS QUE SE SEGUIRAM AS REBELDIAS APÓS 1.960.                                              ‘AINDA VEREMOS ESTE HOMEM e, SEUS PARCEIROS NO CRIME ULTRA ORGANIZADO PARA DOMINAR O ESTADO, PROCESSADO; PARTE DE SEUS BENS CONFISCADOS; PRESO e TALVEZ EXILADO DO TERRITÓRIO NACIONAL BRASILEIRO’                                           PARALELAMENTE AS MEDIDAS ELEITOREIRAS QUE SUPOSTAMENTE TERIAM FAVORECIDO A PARCELA EM ESTADO DE EXTREMA MISÉRIA NO BRASIL, LULA ET-CATERVA, NOS LEGARAM IMENSA VERGONHA PELA PÉSSIMA SITUAÇÃO EM QUE DEIXAM A NAÇÃO QUE SERIA O PAIS DO FUTURO. OFERECEU PÉSSIMO EXEMPLO AO AFIRMAR QUE NUNCA NECESSITOU DE ESTUDO PARA CHEGAR A DIPLOMAÇÃO COMO PRESIDENTE DA REPÚBLICA DO BRASIL. SEMPRE se APRESENTOU DE COPO COM BEBIDAS ALCOÓLICAS ENTRE SEUS DEDOS DA MÃO MUTILADA PROPOSITADAMENTE PARA RECEBER INDENIZAÇÃO POR ACIDENTE DE TRABALHO. DEPOIS DELE NINGUÉM MAIS TEVE TAL BENEFÍCIO JÁ QUE O CONGRESSO NACIONAL MUDOU A LEI.                                                     NOSSA JUVENTUDE É COMO UM GRUPO DE ZUMBÍS VAGANDO SEM RUMO. JOVENS ANALFABETOS, VICIADOS EM DROGAS QUE CAUSAM DEPENDÊNCIA PROFUNDA, SÃO PESSOAS SEM OBJETIVOS CULTURAIS ou IDEAIS MAIORES. SÃO JOVENS QUE FORAM SUBMETIDOS A LAVAGEM CEREBRAL QUE OS FAZ ACREDITAREM TER ORGULHO DE SUA MISERABILIDADE e, ORIGEM NAS FAVELAS e, SUB-MUNDO ONDE IMPERA ASSOCIAÇÃO PARA O CRIME. NINGUÉM ENTRE OS JOVENS, SEJAM MOÇAS ou RAPAZES, TEM COMO EXEMPLO UM ÍDOLO MAIOR QUE OS ESTIMULE BUSCAR APRENDIZADO PARA TER UM FUTURO QUE OS LEVE À NOVAS DESCOBERTAS PARA O ENGRADECIMENTO DA HUMANIDADE NUM TODO. OS CRIMES PRATICADOS POR ESTES JOVENS DESNORTEADOS, VICIADOS e, INTEIRAMENTE ANALFABETOS, BEIRAM A BARBÁRIE PRIMITIVA DE SERES DOENTES MENTALMENTE. SERIAM OS PISCOPATAS EM POTENCIAL DESENVOLVENDO ALTO GRAU DE MALDADE EXTREMA.
Origem: Luiz Inácio da Silva - vulgo “LULA” Sindicalista que se rebelava contra o regime instituído no país desde a noite de 31/03 para 1/04 de 1.964 pelas Forças armadas Brasileiras. Foi Candidato seis vezes. Sendo eleito na sexta vez como o 35º Presidente do Brasil. No Período de1 de janeiro de 2003. E reeleito para o segundo mandato de em 2007 a 1 de janeiro de 2011.  Foi seu Vice-presidente José Alencar. Seu Antecessor foi Fernando Henrique Cardoso. E sua Sucessora foi Dilma Rousseff. Deputado Federal por São Paulo no Período de 1 de fevereiro de 1987 a 1 de fevereiro de 1991. Presidente do Partido dos Trabalhadores no Período de10 de fevereiro de 1980 a 24 de janeiro de 1994. É brasileiro Nascido em 27 de outubro de 1945, hoje com 70 anos de idade. Nasceu em Caetés, em PE Pernambuco -      CASADO COM Maria de Lurdes da Silva 1969–1971, Marisa Letícia Rocco Casa: 1974até o presente. Partido dos Trabalhadores. Luiz Inácio Lula da Silva, mais conhecido como Lula, Caetés, 27 de outubro de 1945, é um político, ex-sindicalista e ex-metalúrgico brasileiro. Foi o trigésimo quinto presidente do Brasil, cargo que exerceu de 1º de janeiro de 2003 a 1º de janeiro de 2011. Foi sucedida na presidência pela candidata governista e ex-ministra de Minas e Energia Dilma Rousseff. Luiz Inácio da Silva, conhecido como Lula, forma hipocorística de "Luís", ganhou esta alcunha nos tempos em que era representante sindical. Posteriormente, este apelido foi oficialmente adicionado ao seu nome legal para poder representá-lo eleitoralmente. É co-fundador e presidente de honra do Partido dos Trabalhadores, o PT, no qual precisou lidar por anos com radicais que foram contra sua mudança de estratégia econômica após três derrotas em eleições presidenciais. Em 1990, foi um dos fundadores e organizadores, junto com Fidel Castro, do Foro de São Paulo, que congrega parte dos movimentos políticos de esquerda da América Latina e do Caribe. Com carreira política feita no estado de São Paulo, Lula é o único presidente do Brasil nascido em Pernambuco, muito embora este seja um estado com forte tradição política. Seu patrimônio pessoal, conforme declarado à justiça eleitoral por ocasião das eleições de 2006 foi avaliado em cerca de 840 mil reais. Lula bateu um recorde histórico de popularidade durante seu mandato, conforme medido pelo Datafolha. Programas sociais como o Bolsa Família e Fome Zero são marcas de seu governo. Lula teve um papel de destaque na evolução recente das relações internacionais, incluindo o programa nuclear do Irã e do aquecimento global. Em outubro de 2011, Lula, que fora fumante durante 40 anos, foi diagnosticado com câncer de laringe e começou um tratamento de quimioterapia rapidamente. Desde que o câncer foi encontrado, ele conseguiu recuperar-se, e desde então, anunciou seu retorno à política. Luiz Inácio da Silva é o sétimo dos oito filhos de um casal de lavradores analfabetos que vivenciaram a fome a miséria na zona mais pobre de Pernambuco, Aristides Inácio da Silva e, Eurídice Ferreira de Melo. Nasceu em 27 de outubro de 1945 em Caetés, que à época era um distrito do município de Garanhuns, interior de Pernambuco. Faltando poucos dias para sua mãe dar à luz, seu pai decidiu tentar a vida como estivador em Santos, levando consigo Valdomira Ferreira de Góis, uma prima de Eurídice. Aristides com quem formaria uma segunda família que gerou com Valdomira, dez filhos, fora alguns que possam ter morrido. Contando os 12 que teve com Eurídice, quatro morreram ainda bebês, a família conta que Aristides teve pelo menos 22 filhos conhecidos. Em dezembro de 1952, quando Lula tinha apenas sete anos de idade, Eurídice decidiu migrar para o litoral do estado de São Paulo com seus filhos para se reencontrar com o marido, acreditando que seu marido fizera esse pedido, quando na verdade seu filho Jaime, que já morava com o pai, escreveu dizendo que esse era o desejo de Aristides. Após treze dias de viagem num transporte conhecido como "pau-de-arara", chegaram ao distrito de Vicente de Carvalho, àquela época denominado Itapema, no município de Guarujá, onde tiveram que dividir a convivência de Aristides com sua segunda família. Aristides já os havia visitado no nordeste em 1950, quando inclusive apresentou seus novos filhos para sua primeira família. A convivência difícil com Aristides, que era extremamente rigoroso com seus filhos, levou Eurídice a sair de casa com os filhos, morando inicialmente em uma casa precária muito perto da de Aristides e, mais tarde, em 1954, mudando-se para a capital, onde foi viver num cômodo atrás de um bar localizado na Vila Carioca, bairro da cidade de São Paulo. Lula e, seu irmão José Ferreira de Melo, frei Chico, ficaram morando algum tempo ainda com o pai, junto com sua segunda família, mudando-se para São Paulo em 1956. Após a separação, Lula quase não se reencontrou mais com seu pai, que morreu em 1978, sendo enterrado como indigente. Lula e seus irmãos só souberam da morte do pai vários dias após o enterro. Educação e trabalho: Memorial aos retirantes no Parque Dona Lindu, parque localizado no Recife, projetado por Oscar Niemeyer, que recebeu esse nome em homenagem à mãe de Lula. O memorial, concebido pelo escultor pernambucano Abelardo da Hora, representa Dona Eurídice e seus oito filhos. Durante o período em que as duas famílias de seu pai conviveram, Lula foi alfabetizado no Grupo Escolar Marcílio Dias, apesar da falta de incentivo do pai, analfabeto, que entendia que seus filhos não deveriam ir à escola, mas apenas trabalhar. Ainda quando morava no Guarujá, aos sete anos, trabalhou vendendo laranjas no cais. Tinham que andar quilômetros para buscar água de poço para a segunda mulher de Aristides. Aos domingos, era obrigado pelo pai a ir ao mangue para retirar lenha, marisco e caranguejo. Já em São Paulo, a fim de contribuir na renda familiar, começou a trabalhar, aos doze anos, em uma tinturaria. Durante o mesmo período também trabalhou como engraxate e, auxiliar de escritório. Aos catorze começou a trabalhar nos Armazéns Gerais Colúmbia, onde teve a carteira de trabalho assinada pela primeira vez, permanecendo ali por seis meses. Com esta idade, se viu obrigado a deixar a escola e, foi trabalhar em uma siderúrgica que produzia parafusos. Foi ali que, em 1964, em um torno mecânico esmagou seu dedo, tendo que esperar por horas até o dono da fábrica chegar e levá-lo ao médico, que optou por cortar o resto do dedo mínimo da mão esquerda. A mutilação lhe deixou alguns anos com complexo. Permaneceu 11 meses na empresa e, devido ao acidente, ganhou uma indenização de 350 mil cruzeiros, utilizado para comprar móveis para sua mãe e um terreno. Trabalhou então na Frismolducar por seis meses, sendo demitido porque se recusou a trabalhar aos sábados. No ano de 1965 ficou muito tempo desempregado, assim como seus irmãos, época em que passaram por privações, sobrevivendo de trabalhos eventuais "bicos". Em 1966 foi admitido nas Indústrias Villares, uma grande empresa metalúrgica de São Bernardo do Campo, no ABC Paulista. Em 1973, fez um curso na AFL CIO nos Estados Unidos sobre sindicalismo. Operário e sindicalista: Em 1968, durante a ditadura militar, filiou-se ao Sindicato de Metalúrgicos de São Bernardo do Campo e Diadema. Lula relutou em filiar-se e, candidatar-se, pois à época tinha uma visão negativa do sindicato e, seu grande hobby era jogar futebol. Apesar de não ter qualquer vivência sindical, já era apontado como uma pessoa com espírito de liderança e com carisma. Convencido a integrar a chapa, sob influência de seu irmão, José Ferreira da Silva, conhecido como Frei Chico, militante do Partido Comunista Brasileiro e, do Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano do Sul Lula foi eleito, em 1969, para a diretoria do sindicato dos metalúrgicos da cidade, dentre os suplentes, continuando a exercer suas atividades de operário. Em 1972, foi eleito como 1º secretário do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo e Diadema, continuando a exercer suas atividades de operário. Tendo sido criada, no sindicato, uma Diretoria de Previdência Social e FGTS, que lhe foi atribuída. Ao ser eleito, ficou à disposição do sindicato, cessando suas atividades de operário. Sua atuação na diretoria lhe deu grande destaque, sendo então eleito presidente do mesmo sindicato em 1975. Ganhou projeção nacional ao liderar a reivindicação em 1977 da reposição aos salários de índice de inflação de 1973, após o próprio governo reconhecer que aquele índice, denominado de gatilho salarial, havia sido bem maior que o inicialmente divulgado e, então utilizado para os reajustes salariais. Apesar de ampla cobertura na imprensa, ainda na vigência do AI-5, o governo não cedeu aos pedidos. Reeleito em 1978, passou a liderar as negociações e, as greves de metalúrgicos de sua base que passaram a acontecer em larga escala a partir de 1978 e, que haviam cessado de ocorrer desde o endurecimento repressivo da ditadura militar na década anterior. Por liderar as greves dos metalúrgicos da Região do ABC no final dos anos 1970 e ter dito em discurso no Estádio de Vila Euclides que o Governo Militar era composto de corruptos e, filhos da puta no início dos anos 1980, Lula foi preso, cassado como dirigente sindical e processado com base na Lei de Segurança Nacional. Durante o movimento grevista, a idéia de fundar um partido representante dos trabalhadores amadureceu-se, e, em 1980, Lula se juntou a sindicalistas, intelectuais, representantes dos movimentos sociais e católicos militantes da Teologia da Libertação para formar o Partido dos Trabalhadores, o PT, do qual foi o primeiro presidente. Carreira política: Lula falando no plenário da Câmara dos Deputados. Em 1980, no curso de uma greve no ABC paulista, o Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo sofreu intervenção aprovada por Murilo Macedo, então ministro do Trabalho do General João Batista Figueiredo, e Lula foi detido por trinta e, um dias nas instalações do DOPS paulista por ter no final dos anos 1970 dito em discurso no Estádio de Vila Euclides que o Governo Militar era composto de corruptos e, filhos da puta no início dos anos 1980 o que lhe rendeu um processo. Em 1981, foi condenado pela Justiça Militar a três anos e, meio de detenção por incitação à desordem coletiva, tendo, porém recorrido e, sido absolvido no ano seguinte. Alterou judicialmente seu nome de Luiz Inácio da Silva para Luiz Inácio Lula da Silva, visando a usar o nome em pleitos eleitorais; a legislação vigente proibia o uso de apelidos pelos candidatos. Em 1982, Lula participou das eleições para o governo de São Paulo e perdeu. Em 1984, participou, ao lado de Ulisses Guimarães, Fernando Henrique Cardoso, Eduardo Suplicy, Tancredo Neves, entre outros, da campanha Diretas Já, que clamava pela volta de eleições presidenciais diretas no país. A campanha Diretas Já não teve sucesso e, as eleições presidenciais de 1984 foram feitas por um Colégio Eleitoral de forma indireta. Lula e o PT abstiveram-se de participar desta eleição. O processo indicou o governador de Minas Gerais Tancredo Neves, que participou ativamente na campanha das Diretas Já, como novo presidente do Brasil. Com a morte de Tancredo Neves, antes da sua posse como presidente, assume a presidência o vice José Sarney. Lula e o PT decidem firmar uma posição independente, mas logo se encontram no campo da oposição ao novo governo. Em 1986, foi eleito deputado federal por São Paulo com a maior votação para a Câmara Federal até aquele momento, tendo participado da elaboração da Constituição Federal de 1988. Foi favorável à limitação do direito de propriedade privada, ao aborto, à jornada semanal de 40 horas, à soberania popular, ao voto aos 16 anos, à estatização do sistema financeiro, à criação de um fundo de apoio à reforma agrária e, ao rompimento de relações diplomáticas com países que adotassem políticas de discriminação racial. Em 1989, realizou-se a primeira eleição direta para presidente desde o golpe militar de 1964. Lula se candidatou a presidente e, ficou em segundo lugar. No segundo turno Fernando Collor de Mello, candidato do PRN, primeiro colocado no turno inicial das eleições, recebeu apoio dos meios de comunicação e empresários, uma vez que estes se sentiam intimidados ante a perspectiva do ex-sindicalista, radical e alinhado às teses de esquerda chegar à presidência, é eleito presidente. A campanha de Fernando Collor no segundo turno foi fértil em práticas tidas, na época, por moralmente duvidosas, e que combinavam preconceitos políticos e sociais: Lula foi identificado como um trânsfuga do comunismo, a quem a queda do Muro de Berlim havia transformado em anacronismo, e seus atos político-eleitorais, comícios, passeatas, foram descritos com conotações desmoralizantes, segundo o acadêmico Bernardo Kucinski tal teria sido facilitado pela infiltração de agentes provocadores de Collor nos comícios do PT. Collor acusou ainda Lula de desejar seqüestrar ativos financeiros de particulares, o que a equipe econômica do futuro governo Collor fez após sua eleição. Articulistas da grande imprensa pronunciaram-se de forma indecorosa sobre Lula: o comentarista Paulo Francis o chamou de "ralé", "besta quadrada" e disse que se ele chegasse ao poder, o país viraria uma "grande bosta". Além disso, uma antiga namorada de Lula, Míriam Cordeiro, com a qual ele teve uma filha, surgiu na propaganda televisiva de Collor durante o segundo turno das eleições para acusar seu ex-namorado de "racista" e de ter lhe proposto abortar a filha que tiveram. O PSDB, hoje maior rival eleitoral do PT, na época declarou apoio oficial a Lula no segundo turno. O candidato tucano, Mário Covas, que havia ficado em 4º lugar naquela eleição, subiu em palanques ao lado de Lula em defesa da candidatura petista. Às vésperas da eleição, a Rede Globo promoveu um debate final entre ambos os candidatos e, no dia seguinte, levou ao ar uma versão editada do programa em sua exibição no Jornal Nacional. O então diretor do Gallup Carlos Eduardo Matheus, entre outros, sustentou que a edição foi favorável a Collor e teria influenciado o eleitorado, fato este admitido mais tarde por várias memórias de participantes do evento, mostrado no documentário Beyond Citizen Kane. A eleição propriamente dita comportou ainda a alegada manipulação política do seqüestro do empresário do setor de supermercados Abílio Diniz, que, libertado de seu cativeiro no dia da eleição, seus seqüestradores foram apresentados pela polícia vestindo camisetas do PT, aberto inquérito para apurar se coube à polícia vestir os criminosos, foi dois anos depois arquivado por falta de provas. Apesar da sua derrota em 1989, Lula manteve sólida liderança no PT, bem como prestígio internacional, como no destaque obtido, quando da fundação do Foro de São Paulo, em São Bernardo do Campo, em 1990. Tratava-se de um encontro periódico de lideranças partidárias que visava congregar e reorganizar as esquerdas latino americanas, que estavam politicamente desorganizadas com a expansão do neoliberalismo após a queda do muro de Berlim. Há no congresso uma minoria que se preocupa e trabalha pelo país, mas há uma maioria de uns trezentos picaretas que defendem apenas seus próprios interesses Luiz Inácio Lula da Silva, em 1993. Em 1994, Luiz Inácio Lula da Silva voltou a candidatar-se à presidência e, foi novamente derrotado, ainda no primeiro turno, dessa vez pelo candidato do PSDB, Fernando Henrique Cardoso. Em 1998, Lula saiu pela terceira vez derrotado como candidato à presidência da República, em uma eleição novamente decidida no primeiro turno. No entanto, manteve papel de destaque na esquerda brasileira ao apresentar-se numa chapa que tinha como candidato à vice-presidência o seu antigo rival Leonel Brizola, que havia disputado arduamente com Lula sua ida ao segundo turno das eleições de 1989 como adversário de Collor. Lula tornou-se um dos principais opositores da política econômica do governo eleito, sobretudo da política de privatização de empresas estatais realizadas nesse período. Lula e o seu vice José Alencar em 2004, durante o embarque de militares brasileiras para o Haiti. A desvalorização do real em janeiro de 1999, logo após a eleição de 1998, as crises internacionais, deficiências administrativas como as que permitiram o apagão de 2001, e principalmente o pequeno crescimento econômico no segundo mandato de Fernando Henrique Cardoso fortaleceram a posição eleitoral de Lula nos quatro anos seguintes. Abdicando dos "erros" cometidos em campanhas anteriores, como a manifestação de posições tidas por radicais, Lula escolhe para candidato à vice-presidência o senador mineiro e empresário têxtil José Alencar, do PL, partido ao qual o PT se aliou. A campanha eleitoral de Lula optou em 2002 por um discurso moderado, prometendo a ortodoxia econômica, respeito aos contratos e reconhecimento da dívida externa do país, conquistando a confiança de parte da classe média e do empresariado. Em 27 de outubro de 2002, Lula foi eleito presidente do Brasil, derrotando o candidato apoiado pela situação, o ex-ministro da Saúde e então senador pelo Estado de São Paulo José Serra do PSDB. No seu discurso de diplomação, Lula afirmou: "E eu, que durante tantas vezes fui acusado de não ter um diploma superior, ganho o meu primeiro diploma, o diploma de presidente da República do meu país." Em 29 de outubro de 2006, Lula é reeleito no segundo turno, vencendo o ex-governador do Estado de São Paulo Geraldo Alckmin do PSDB, com mais de 60% dos votos válidos. Após esta eleição, Lula divulgou sua intenção de fazer um governo de coalizão, ampliando assim sua fraca base aliada. O PMDB passa a integrar a estrutura ministerial do governo. Presidente da República: Governo Lula: Na área econômica a gestão do Governo Lula é caracterizada pela estabilidade econômica e, por uma balança comercial superavitária. O endividamento interno cresceu de 731 bilhões de reais, em 2002, para um trilhão e cem bilhões de reais em dezembro de 2006, diminuindo, todavia a proporção da dívida sobre Produto Interno Bruto. Concomitantemente, a dívida externa teve uma queda de 168 bilhões de reais. O seu início de governo chegou a ser elogiado pelo presidente do FMI na época. Lula cumprimenta populares no município de Salto, durante visita às futuras instalações do Centro Federal de Educação Tecnológica. Durante o governo Lula houve incremento na geração de empregos. Segundo o IBGE, de 2003 a 2006 a taxa de desemprego caiu e o número de pessoas contratadas com carteira assinada cresceu mais de 985 mil, enquanto o total de empregos sem carteira assinada diminuiu 3,1%. Já o total de pessoas ocupadas cresceu 8,6% no período de 2003 a 2006. Na área de políticas fiscal e monetária, o governo de Lula caracterizou-se por realizar uma política econômica conservadora. O Banco Central goza de autonomia prática, embora não garantida por lei, para buscar ativamente a meta de inflação determinada pelo governo. A política fiscal garante a obtenção de superávits primários ainda maiores que os observados no governo anterior, 4,5% do PIB contra 4,25% no fim do governo FHC. No entanto, críticos apontam que esse superávit é alcançado por meio do corte de investimentos, ao mesmo tempo em que aumento de gastos em instrumentos de transferência de renda como o Bolsa Família, salário-mínimo e o aumento no déficit da Previdência. Em seu primeiro ano de governo, Lula empenhou-se em realizar uma reforma da previdência, por via de emenda constitucional, caracterizada pela imposição de uma contribuição sobre os rendimentos de aposentados do setor público e maior regulação do sistema previdenciário nacional. Luiz Inácio Lula da Silva cumprimentou o jogador Ronaldinho Gaúcho antes do jogo amistoso entre as seleções de futebol do Brasil e da Inglaterra recebendo estrondosa ovação da torcida presente. A questão econômica tornou-se conseqüentemente a pauta maior do governo. A minimização dos riscos e o controle das metas de inflação de longo prazo impuseram ao Brasil uma limitação no crescimento econômico, o qual, porém realizou-se a taxas maiores do que foram alcançados durante o governo anterior, com um crescimento médio anual do PIB de 3,35%, contra 2,12% médios do segundo mandato de FHC mas abaixo da média republicana do país. Segundo o economista Reinaldo Gonçalves, professor da UFRJ, em uma comparação de todos os 29 mandatos presidenciais desde a proclamação da república, Lula fica na 19ª posição. Ressalvam os críticos, no entanto, que os baixos índices inflacionários foram conseguidos a partir de políticas monetárias restritivas, que levaram a um crescimento dependente, por exemplo, de exportações de commodities agrícolas, especialmente a soja, que não só encontraram seus limites de crescimento no decorrer de 2005, como também tem contribuído para o crescimento dos latifúndios. Ao fim de seu governo, sua popularidade era maior do que a que possuía ao ser eleito, como ocorreu com poucos presidentes nas democracias do mundo. Relações com a imprensa: As relações políticas do governo Lula com a oposição e a mídia foram conturbadas. Eleito presidente com uma bancada minoritária, formada pelo PT, PSB, PCB, PCdoB e PL, Lula buscou formar alianças com diversos partidos, inclusive com alguns situados mais à direita no espectro político brasileiro. Conseguiu apoio do PP, PTB e parcela do PMDB, às custas de dividir com estes o poder. Após dois anos de governo mantendo maioria no congresso, o que facilitava a aprovação de projetos de interesse do executivo, uma disputa interna de poder entre os partidos aliados ao PT, PSB, PCdoB, PL, PP, PTB resultou no escândalo do mensalão. Já em maio de 2004, o governo chegou a pensar em expulsar do país o jornalista americano Larry Rohter, do jornal The New York Times, por escrever uma reportagem sobre a suposta propensão de Lula a beber[44] , mas a decisão foi revogada depois de uma retratação por escrito do repórter.   Marina Silva é Lula e é Obama ao mesmo tempo. Ela é meio preta, é cabocla, é inteligente como o Obama, não é analfabeta como o Lula, que não sabe falar, é cafona falando, grosseiro. Ela fala bem.  Caetano Veloso: Tem gente que acha que a inteligência está ligada à quantidade de anos de escolaridade que você tem. Não tem nada mais burro do que isso. Lula e o ex-ministro José Dirceu: Após denúncias do então deputado do PTB Roberto Jefferson, envolvido em esquema de propina na Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, houve enorme desarranjo político entre o poder executivo e sua base, aumentado o grau de ataque dos partidos de oposição. Essa crise desdobrou-se em outras, que geraram certa paralisia no governo federal, inclusive com a queda de ministros e, a cassação de deputados inclusive a de Roberto Jeferson. Nesse período, compreendido entre abril e dezembro de 2005, o índice de aprovação do governo Lula atingiu o seu mais baixo percentual desde o começo de seu mandato. Também houve a demissão dos ministros José Dirceu, Benedita da Silva, Luiz Gushiken, por suspeitas de envolvimento em casos de corrupção ou prevaricação.Em janeiro de 2006, com o desgaste do Poder Legislativo em meio a absolvições de congressistas envolvidos no mesmo esquema, julgados por seus pares por envolvimento em episódios de improbidade, Lula consegue reagir, desvia-se dos escândalos e volta a ter altos índices de popularidade. O caso da venda de um dossiê para petistas em São Paulo, contendo informações sobre supostas irregularidades na gestão de José Serra no Ministério da Saúde, a menos de dois meses do primeiro turno das eleições de 2006, não diminuiu os índices de popularidade do presidente. No entanto, continuaram a ser ventilados casos como o do filho de Lula, Fábio Luís Lula da Silva, o "Lulinha", que teria supostamente enriquecido após fechar contrato de quinze milhões de reais com a empresa de telecomunicações Telemar, da qual o governo é acionista. No começo do ano de 2008 iniciou-se uma nova crise: a do uso de cartões corporativos. Denúncias sobre irregularidades sobre o uso de cartões corporativos começaram a aparecer. As denúncias levaram à demissão da Ministra da Promoção da Igualdade Racial Matilde Ribeiro, que foi a recordista de gastos com o cartão em 2007. O ministro dos Esportes Orlando Silva devolveu aos cofres públicos mais de R$ 30 mil Reais, evitando uma demissão. A denúncia que gerou um pedido de abertura de CPI por parte do Congresso foi a utilização de um cartão corporativo de um segurança da filha de Lula, Lurian Cordeiro Lula da Silva, com gasto de R$ 55 mil Reais entre abril e dezembro de 2007. A investigação, no entanto, contou com a abrangência desde o período de governo do então presidente Fernando Henrique Cardoso. Alguns órgãos da imprensa alegaram que o Palácio do Planalto montou um dossiê que detalhava gastos da família de FHC e que os documentos estariam sendo usados para intimidar a oposição na CPI, mas a Casa Civil negou a existência do dossiê. Meses depois, sob críticas da oposição, a CPI dos Cartões Corporativos isentou todos os ministros do governo Lula acusados de irregularidades no uso dos cartões e não mencionou a montagem do dossiê com gastos do ex-presidente FHC. Se Jesus Cristo viesse para cá, e, Judas tivesse a votação num partido qualquer, Jesus teria de chamar Judas para fazer coalizão. Lula, ao justificar os acordos em seu governo. Foi apresentado no dia 26 de janeiro de 2011 uma denúncia contra Lula e, seu ex-ministro da Previdência Social Amir Lando por improbidade administrativa. No dia 22 de fevereiro do mesmo ano, veio a divulgação de que o Ministério Público Federal no Distrito Federal teria entrado com ação tendo como acusação de que ele e seu ministro teriam usado a máquina pública para promoção pessoal e a fim de favorecer o Banco BMG. As supostas irregularidades ocorreram entre outubro e dezembro de 2004. Popularidade no final do primeiro mandato: Pesquisa do instituto Datafolha, divulgada no dia 17 de Dezembro de 2006, mostra que 52% consideravam seu governo ótimo ou bom. Reeleição: Diploma conferido pelo Tribunal Superior Eleitoral pela reeleição em 2006. Polêmicas sobre a reeleição, seu governo foi muito criticado, quando notícias saíram com estatísticas a respeito do aumento de seus gastos com publicidade durante o primeiro semestre de 2006, tendo sido gasto até 19 de julho 67,8% do que é permitido pela legislação. Não foram poupadas, também, críticas às suas viagens para inaugurações de obras. Tal comportamento, de aumentar gastos com publicidade, não foi modificado. Em 17 de agosto de 2006, o Tribunal Superior Eleitoral condenou o candidato Lula ao pagamento de uma multa de 900 mil reais[59] por prática de propaganda eleitoral antecipada. Reconhecendo a ocorrência de propaganda eleitoral em dezembro de 2005, e, portanto extemporânea, no tablóide intitulado "Brasil, um país de todos", uma publicação de responsabilidade da Casa Civil, do Ministério do Planejamento e da secretaria-geral da presidência da República. Distinção entre candidato e presidente Lula visita a fábrica da Companhia Brasileira de Alumínio, acompanhado por funcionários da empresa. Assim que Lula oficializou a sua candidatura, na convenção nacional do partido, dia 24 de junho, perto da data limite estabelecida por Lei, constantes críticas sobre a dificuldade de se distinguir o presidente do candidato à reeleição passaram a fazer parte da campanha eleitoral. O TSE advertiu que não aceitaria propaganda governamental institucional a partir da data da oficialização da candidatura. O governo tentou ainda encontrar uma brecha jurídica, alegando casos de necessidade pública para a continuação de campanhas televisivas sobre programas sociais do governo, tais como o Fome Zero, Bolsa Família e outros nas áreas de educação e saúde. Esse empenho não surtiu efeito e a proibição foi mantida, abrindo-se exceção apenas para o caso de empresas estatais que concorrem no mercado, sob a condição de não apresentarem logotipo ou menções ao candidato, apesar de terem sido usadas na campanha. A elaboração de uma cartilha com o logotipo do programa Fome Zero na capa, que seria distribuída nas escolas públicas do país, recebeu críticas de mesmo teor e foi recolhida pelo TSE, que além de confiscar quarenta milhões de cartilhas, aplicou uma multa de cem mil reais e ameaçou impugnar a candidatura do PT. Críticas maiores foram feitas, que alegaram uso de dinheiro público com fins eleitorais. Em um de seus discursos de campanha, Lula afirmou que não sabia quando era candidato e quando era presidente. Essa confusão de funções tem gerado na imprensa e em setores da sociedade indagações sobre a necessidade de se revisar o instrumento da reeleição. Indagações semelhantes ocorreram quando Fernando Henrique Cardoso era candidato e presidente em exercício concomitantemente. No dia em que realizou o primeiro ato oficial de sua reeleição, Lula concedeu entrevista, e, fugindo do estigma de um segundo governo mais frouxo fiscalmente para atender demandas de seus discursos, em julho de 2006, declarou que nunca foi um "esquerdista", admitindo que em um eventual segundo mandato, prosseguiria com as políticas consideradas conservadoras adotadas no seu atual governo. Repercussão internacional de sua reeleição: A imprensa mundial fez menção a reeleição de Lula. O jornal britânico "Financial Times" deu esse enfoque na matéria que publicou sobre a reeleição com o título "Wall Street também ama Lula". O "Financial Times" se baseou nas declarações aos clientes do Banco J. P. Morgan, onde disse: as expectativas sobre a agenda de reformas estão baixas, o que significa que, mesmo que sejam pequenas, poderiam gerar um impacto positivo nos mercados. O tamanho da liderança do presidente Lula está diretamente relacionado com a veemência com que ele e seus ministros atacaram as reformas liberais promovidas pelo governo anterior, do PSDB. Encorajados pela responsabilidade social, alguns ministros, começaram a considerar a 'flexibilização' da lei de responsabilidade fiscal – um dos mais importantes pilares da política macroeconômica erigidos pelo PSDB. A noção de que, em um segundo mandato, Lula possa dar andamento a qualquer agenda reformista está começando a soar como fantasia. Os sites em inglês, como as norte-americanas CNN e NBC e a inglesa BBC, também enfatizaram a vitória de Lula. A CNN ressaltou que a população premiou Lula pelo combate à pobreza e que denúncias de corrupção não atingiram sua imagem. Segundo mandato: Ao lado do ex-vice-presidente José Alencar, Lula sobe a rampa do Palácio do Planalto na cerimônia de posse do seu segundo mandato. Para seu segundo mandato, Lula conta com apoio de uma coalizão de doze partidos PT, PMDB, PRB, PCdoB, PSB, PP, PR, PTB, PV, PDT, PSC e PAN, cujos presidentes ou líderes têm assento no Conselho Político, que se reúne periodicamente com Lula. Além disso, PT do B, PMN e PHS também fazem parte da base de apoio do governo no Congresso, totalizando quinze partidos governistas. Lula havia lançado, no dia da reeleição, a meta de crescimento do PIB a 5% ao ano para seu segundo mandato. Não obstante, no dia 22 de janeiro, foi lançado o PAC, Programa de Aceleração do Crescimento, um conjunto de medidas que visa a aceleração do ritmo de crescimento da economia brasileira, com previsão de investimentos de mais de 500 bilhões de reais para os quatro anos do segundo mandato do presidente, além de uma série de mudanças administrativas e legislativas. O PAC previa um crescimento do PIB de 4,5% em 2007 e de 5% ao ano até 2010, apesar de que prevê uma inflação maior, de 4,5%, o que é criticado por especialistas, pois o governo defende uma inflação maior no fim do mandato do que no início dele.  Logomarca e slogan, Brasil, um país de todos, do governo Lula. O Plano de Desenvolvimento da Educação, PDE, que estabelece o objetivo de nivelar a educação brasileira com a dos países desenvolvidos até 2021 e prevê medidas até 2010, entre elas a criação de um índice para medir a qualidade do ensino e de um piso salarial para os professores de escolas públicas, foi lançado oficialmente no dia 24 de abril no Ministério da Educação. A partir da criação da Secretaria Nacional dos Portos, no dia 7 de maio de 2007, o governo passou a ter 37 ministérios. E, com a nomeação do filósofo Roberto Mangabeira Unger para o Núcleo de Assuntos Estratégicos, o governo passou a ter 38 ministérios, com mais críticas de especialistas, por retirar uma área estratégica do governo do ministério do Planejamento. Lula na inauguração de unidade de produção de propeno em Paulínia, São Paulo. No dia 15 de maio de 2007, Lula concedeu sua segunda entrevista coletiva formal desde que assumiu a presidência da República e a primeira de seu segundo mandato. No dia 26 de outubro de 2007, Lula faz uma visita à Universidade Federal do Rio de Janeiro, UFRJ, na Cidade Universitária no Rio de Janeiro, onde teve a oportunidade de conhecer a criação de um novo tipo de combustível extraído do bagaço da cana de açúcar. Em março de 2010, o presidente Lula foi multado duas vezes por fazer campanha antecipada pró-Dilma, em 5 mil e, 10 mil reais, pela justiça eleitoral, em condenação a representações feitas pela oposição. Retomada da atividade econômica: Na economia, o ano de 2007 é marcado pela retomada da atividade em vários setores, em virtude principalmente da recuperação da renda da população e pela expansão do crédito no País. O maior destaque é a Agropecuária, cujo desempenho foi puxado pelo aumento do consumo interno de alimentos e da demanda internacional por commodities. As melhores condições de renda e crédito também incrementaram o desempenho da Indústria, com destaque para os recordes de produção do setor automotivo, além do setor de Construção Civil. Com a retomada, o PIB brasileiro apresentou expansão de 5,4% em 2007, a maior taxa de crescimento desde 2004, quando houve crescimento de 5,7%. Efeitos da crise financeira global de 2008: Lula declarou publicamente que a crise internacional aqui no Brasil era só uma marolinha. Em 2008, quando o aquecimento da demanda e da atividade econômica nacional já geravam preocupações para o cumprimento das metas de inflação e obrigavam o Banco Central a apertar a política monetária por meio do aumento da taxa básica de juros, a crise financeira mundial originada nos Estados Unidos atingiu o Brasil no último trimestre. Mas, como o primeiro semestre ainda havia apresentado um desempenho econômico forte, o PIB nacional terminou o ano com uma taxa de expansão de 5,1%. Já sob influência dos impactos da crise financeira global especialmente no aumento do desemprego no País no primeiro bimestre de 2009, a aprovação do governo Lula, que, em dezembro de 2008, havia batido novo recorde, ao atingir, segundo a Pesquisa Datafolha, a marca de 70% de avaliação de "ótimo" ou "bom", sofreu queda em março de 2009, para 65%. Foi a primeira redução observada no segundo mandato do presidente. Sobre a crise deu as seguintes declarações: A imprensa, de vez em quando, fica doida: 'Mas, presidente Lula, e a crise americana?' Perguntem para o Bush. A crise é dele, não é minha. Disse Lula durante um discurso em Mossoró em julho de 2008, Eu estou muito confiante de que a crise americana, se ela chegar aqui não vamos sentir seus efeitos. Ela lá é um tsunami, aqui ela vai chegar uma marolinha, que não dá nem pra esquiar. Lula disse durante entrevista no ABC paulista em outubro de 2008. Combate aos efeitos da crise e, retomada da popularidade: A queda na avaliação positiva foi bastante efêmera, já que, logo no mês de maio de 2009, pesquisas voltaram a trazer crescimento na aprovação do governo, também em conseqüência da estabilidade do Brasil frente à crise econômica internacional. Na Pesquisa Datafolha publicada em 31 de maio do mesmo ano, a avaliação positiva voltou ao patamar de novembro, quando a taxa de aprovação do governo chegou ao recorde de 70%. Colhendo os frutos desta popularidade, Lula foi considerado pela Revista Época um dos 100 brasileiros mais influentes do ano de 2009. Em março de 2010, pesquisa Datafolha publicada no jornal Folha de São Paulo constatou que a popularidade de Lula atingiu seu melhor valor desde 2003. 76% dos pesquisados apontaram o governo como ótimo ou bom e 4% acharam o governo ruim ou péssimo. Política externa: Encontro com Fidel Castro no Palácio da Revolução. Em 20 de abril de 2010, o presidente dos Diários Associados, Álvaro Teixeira da Costa, o ex-presidente Lula e, a primeira-dama da época Marisa Letícia durante jantar comemorativo dos 50 anos do jornal Correio Braziliense. Dentre suas diretrizes de trabalho está a atuação defensiva na área de Relações Exteriores, com atuação estrategicamente focada na OMC e formação de grupos de trabalho formados por países em desenvolvimento, bem como interações específicas com a União Européia, melhorando a exposição do país internacionalmente. Essa forte atuação gerou resultados na ampliação do comércio brasileiro com diversos países e na conseqüente diminuição da dependência dos Estados Unidos e da União Européia nas exportações brasileiras. Essa orientação fortemente comercial da política externa resultou num crescimento inédito das exportações brasileiras: em sete anos de governo Lula, as exportação totalizaram US$ 937 bilhões de dólares. Ainda na política externa, o governo Lula atua para integrar o continente Sul Americano, expandir e fortalecer o MERCOSUL, obtendo alguns avanços, como o aumento de mais de 100% nas exportações para a América do Sul, fortalecendo o comércio regional. Dentre os últimos eventos a serem estudados, incluem-se: A proposta de entrada da Venezuela no MERCOSUL; Os presidentes da Bolívia, Evo Morales, e do Equador, Rafael Correa, também manifestando interesse mútuo em estreitar os laços comerciais com o Brasil; A insistência na obtenção de um assento permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas; A crescente projeção da influência brasileira pelo mundo. Em 26 de março de 2009, por ocasião da visita do primeiro-ministro britânico Gordon Brown ao Brasil, Lula afirmou que a crise foi causada por "comportamentos irracionais de gente branca de olhos azuis". A declaração deixou Brown constrangido e ganhou destaque na imprensa britânica. Em 2 de abril de 2009, durante almoço que fez parte da reunião de líderes do G20, em Londres, na Inglaterra, o presidente dos EUA, Barack Obama, elogiou publicamente Lula, dizendo que o presidente brasileiro era "o cara" e também o "político mais popular do mundo". Lula e Barack Obama durante encontro do G-20 em Pittsburgh, 2009. Em dezembro do mesmo ano, quando em visita à Alemanha, o Süddeutsche Zeitung, jornal de maior tiragem naquele país, chamou-o de superstar e de "o político mais popular do planeta", diante de quem "os poderosos do planeta fazem fila". E, ao se referir-se à visita de Lula, informou que "Lula honra Berlim e Hamburgo" com sua visita. A política externa do governo Lula também é considerada controversa por alguns órgãos de imprensa, pelo suposto apoio do Brasil a países acusados de violações a direitos humanos, tanto em votações na ONU quanto na aproximação política com essas nações. Casos notórios que causaram polêmica foram a abstenção do Brasil na votação de um pedido de investigação sobre violações de direitos humanos no Sudão, a visita do presidente iraniano ao Brasil em 2009 e o apoio à conduta do governo cubano de prender opositores políticos, inclusive com críticas de Lula àqueles que protestavam com greve de fome. Tal política externa não impediu, entretanto, que nesse mesmo ano, num espaço de tempo não maior que dois meses, o Brasil tenha recebido as visitas de Shimon Peres, presidente de Israel, e de Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Nacional Palestiniana, Palestina, no Brasil, além do próprio presidente do Irã. Apesar do grande número de escândalos políticos que envolveram o PT, a popularidade do então presidente da república continua expressiva, fato atribuído por seus adversários à uma forma de governo populista, por conta dos benefícios monetários e alimentícios oferecidos às famílias de baixa renda através de programas sociais como o Bolsa Família. Apesar de só fornecer o auxílio a famílias de baixa renda, o presidente afirma que aqueles auxiliados pelo programa tentam ascender a uma nova classe social, mesmo considerando a possibilidade de perder o auxílio conferido pelo programa. Sob o comando de Lula, o Brasil também prestou importante auxílio a países que passaram por grandes tragédias no início de 2010. Em janeiro, o país ajudou no apoio às vítimas do terremoto no Haiti. No final de fevereiro, ajudou no auxílio às vítimas do terremoto no Chile. Ainda na política externa exerceu o mandato de Presidente Pro-tempore do MERCOSUL. Casamentos e filhos: Lula e a segunda e atual esposa, Marisa Letícia. Em 24 de maio de 1969, Lula se casou com a operária mineira Maria de Lourdes da Silva, irmã de seu melhor amigo, Jacinto Ribeiro dos Santos, o "Lambari". Lourdes contraiu hepatite no oitavo mês de gravidez, em junho de 1971, vindo a falecer quando os médicos decidiram fazer uma cesariana para tentar salvar mãe e filho, que também não sobreviveu. Em 1974, teve uma filha chamada Lurian com a enfermeira Miriam Cordeiro, sua namorada na época. Mais tarde, naquele mesmo ano, casou-se com a então viúva Marisa Letícia da Silva, vindo anos depois a adotar o filho dela, Marcos Cláudio, que nem chegara a conhecer o pai biológico. O casamento de mais de trinta anos com Marisa gerou três filhos: Fábio Luís, nascido em 1975, Sandro Luís, nascido em 1979, e Luís Cláudio, nascido em 1985. Três dias antes de Lula deixar a presidência, o Ministério das Relações Exteriores concedeu um passaporte diplomático ao seu filho Luís Cláudio. O passaporte diplomático do país é destinado a autoridades, diplomatas ou pessoas que representem o país no exterior, dando privilégios em diversos países. Em decisão judicial, o passaporte foi suspenso pela justiça em 2012, pois segundo a decisão do juiz, houve uma "absoluta confusão de interesses públicos com interesses pessoais". Controvérsias: Em 2004, o jornalista do New York Times Larry Rohter teria chamado o então presidente de "bêbado", causando-lhe sua quase expulsão do país. Lula foi criticado durante festividades que comemoravam a criação da Petro-Sal, quando repetiu um gesto que teria sido feito por Getúlio Vargas quando criou a Petrobrás, sujando suas mãos de petróleo. Na ocasião Lula foi chamado de populista; conotação ambígua, pois alguns consideram este tipo de atitude positiva na esfera política. Em 2010, houve críticas por parte da imprensa de que Lula deveria ter intervindo na greve de fome do preso político Orlando Zapata Tamayo. O preso morreu um dia antes de o ex-presidente fazer uma visita ao país. Na ocasião, Zapata era contra o regime cubano atual. Sua amizade com o ex-presidente da Venezuela Hugo Chávez também foi alvo de críticas. Lula teria gravado uma mensagem de apoio à reeleição de Chávez. Lula também defendeu "o direito do Irã de desenvolver um programa nuclear com fins pacíficos e com respeito aos acordos internacionais" em um encontro com o presidente Mahmoud Ahmadinejad. A polêmica reside no fato de que o presidente iraniano já ameaçou Israel de "sumir do mapa", muito embora a alternativa proposta pelo presidente brasileiro não contemplasse armamentos nucleares ou mesmo a capacidade de produzi-los. Lula também se envolveu em uma polêmica mais de cunho religioso quando afirmou que "se Jesus Cristo viesse para cá, e Judas tivesse a votação num partido qualquer, Jesus teria de chamar Judas para fazer coalizão". Na ocasião Lula foi duramente criticado por usar a imagem bíblica para justificar as alianças que foram feitas durante seu governo. Prêmios e honrarias: Ver também: Prêmios e honrarias recebidos por Luiz Inácio Lula da Silva: Lula recebe, em 2012, o Título de Cidadão Paulistano e a Medalha Anchieta da Câmara Municipal de São Paulo. Desde 2003, quando assumiu a presidência pela primeira vez, Lula acumula aproximadamente 300 condecorações. Segundo a revista norte-americana Newsweek, Lula era, no final de 2008, a 18ª pessoa mais poderosa do mundo, ocupando a liderança do ranking na América Latina. Em lista divulgada pela revista Forbes em novembro de 2009, Lula foi considerado a 33ª pessoa mais poderosa do mundo. Em 2009 foi considerado o "homem do ano" pelos jornais Le Monde e El País. De acordo com o jornal britânico Financial Times, Lula foi uma das 50 pessoas que moldaram a década de 2000 devido a seu "charme e habilidade política" e também por ser "o líder mais popular da história do país". Uma publicação do jornal Haaretz, com sede em Israel, feita em 12 de março de 2010, afirmou que Lula é o "profeta do diálogo", por suas intermediações em busca da paz no Oriente Médio. Em abril do mesmo ano, a revista Time listou Lula como um dos 25 líderes mais influentes do mundo. Em 2008, a UNESCO concedeu a Lula o Prêmio pela paz Félix Houphouët-Boigny. Em pesquisa publicada no primeiro dia do ano de 2010 pelo Instituto Datafolha, Lula era a personalidade mais confiável dos brasileiros dentre uma lista de 27. No Fórum Econômico Mundial de 2010, realizado em Davos, na Suíça, recebeu a premiação inédita de Estadista Global, pela sua atuação no meio ambiente, na erradicação da pobreza e na redistribuição de renda e nas ações em outros setores com a finalidade de melhorar a condição mundial. No mesmo ano, foi condecorado pela Organização das Nações Unidas como o Campeão Mundial na Luta Contra a Fome e a Desnutrição Infantil. Em 2011, após deixar a presidência, Lula recebeu o prêmio Norte-Sul do Conselho da Europa e, foi um dos candidatos ao Prêmio Nobel da Paz pelo Brasil após indicação feita pelo ex-senador petista Aloizio Mercadante. No Brasil, recebeu medalhas da Ordem do Mérito Militar, da Ordem do Mérito Naval, da Ordem do Mérito Aeronáutico, da Ordem do Cruzeiro do Sul, da Ordem do Rio Branco, da Ordem Nacional do Mérito e da Ordem do Mérito Judiciário Militar. Em âmbito internacional, foi condecorado com as medalhas da Ordem da Águia Asteca, México, da Ordem Amílcar Cabral, Cabo Verde, da Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito, Portugal, da Ordem da Estrela Equatorial, Gabão, da Ordem do Banho, Reino Unido, da Ordem de Omar Torrijos, Panamá, da Ordem Nacional do Mérito, Argélia, da Ordem da Liberdade, Portugal, da Ordem de Boyacá, Colômbia, e da Ordem Marechal Francisco Solano López, Paraguai. Recebeu também o Prêmio Internacional Don Quixote de La Mancha, Espanha, por ter instituído o ensino obrigatório da língua espanhola na rede pública de ensino. Lula foi condecorado como doutor honoris causa pela Universidade Federal de Viçosa, pela Universidade de Coimbra, Portugal, pela Universidade Federal de Pernambuco, pela Universidade Federal Rural de Pernambuco, pela Universidade de Pernambuco[130] e pela Universidade Federal da Bahia. Embora outras universidades nacionais e internacionais tenham feito diversos convites para que o então presidente recebesse a honraria, Lula recusou todos os títulos honoris causa enquanto ocupou a cadeira de chefe do estado brasileiro, passando a aceitá-los apenas após deixar o cargo. Em outubro de 2011, Lula recebeu o título de doutor honoris causa da prestigiada Fundação Sciences-Po da França. Foi o primeiro latino-americano a receber este título. A Sciences Po foi fundada em 1871 e apenas 16 personalidades no mundo possuíam esta premiação até então. No dia 17 de março de 2013, o ex-presidente recebeu a Ordem Nacional da República do Benin, a mais alta condecoração beninense, na cidade de Cotonou. Em maio de 2014, Lula foi homenageado com uma escultura instalada no AMA, ART Museum Of the Americas, o National Mall, em Washington, próxima de figuras ilustres como Abraham Lincoln, Jose Martí, Simon Bolívar e Gabriel García Márquez. Vida após a Presidência: Homenagem filatélica comum aos presidentes após conclusão do mandato, Lula após deixar seu cargo de Presidente, iniciou carreira de palestrante. Sua primeira palestra foi em março de 2011 para executivos da LG. As estimativas dos valores de suas palestras rondam a casa dos R$ 200 mil no Brasil e R$ 332 mil no exterior. Entre outubro de 2011 e março de 2012, Lula visitou mais de 30 países. Em abril de 2013, o ex-presidente assinou um contrato com o jornal norte-americano The New York Times para escrever uma coluna mensal no jornal sobre política e economia internacionais. Câncer de laringe: Em 29 de outubro de 2011, foi diagnosticado com câncer de laringe pela equipe do médico Paulo Hoff do hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Após começar a apresentar rouquidão por um tempo prolongado, foi identificado um tumor maligno de tamanho médio, dois a três centímetros, na laringe do ex-presidente. A assessoria de imprensa do Instituto Lula, ONG do ex-presidente, informou que o tratamento iria iniciar com sessão de quimioterapia em 31 de outubro, mas, a pedido de Lula, não foi divulgado o número de sessões que foram realizadas. No entanto, foi divulgada a duração aproximada do tratamento, que se estima de três meses segundo o oncologista Artur Katz, responsável pelo tratamento do ex-presidente. Lula realizou o tratamento no Hospital Sírio-Libanês. Em nota à imprensa, no mesmo dia do anúncio do câncer, Dilma demonstrou solidariedade a Luiz Inácio e disse que "junta-se à torcida do povo brasileiro" pela melhora do ex-presidente, também se disse preocupada com ele e que acredita na recuperação rápida da sua saúde. José Sarney, presidente do Senado, também divulgou em nota oficial à imprensa que espera a recuperação de Lula e disse: "Lula é um lutador, já venceu muitas batalhas e vencerá mais esta."Em meu nome e de todos os integrantes do governo, junto-me neste momento ao carinho e à torcida de todo o povo brasileiro pela rápida recuperação do presidente Lula. Graças aos exames preventivos, a descoberta do tumor foi feita em estágio que permite seu tratamento e cura. Como todos sabem, passei pelo mesmo tipo de tratamento, com a competente equipe médica do Hospital Sírio-Libanês, que me levou à recuperação total. Tenho certeza de que acontecerá o mesmo com o presidente Lula. O presidente Lula é um líder, um símbolo e um exemplo para todos nós. Tenho certeza de que, com sua força, determinação e capacidade de superação de adversidades de todo o tipo, vai vencer mais esse desafio. Contará também, para isso, com o apoio e a força de D.Mariza. Como Presidenta da República e ex-ministra do presidente Lula, mas, sobretudo, como sua amiga, companheira, irmã e admiradora, estarei a seu lado com meu apoio e amizade para acompanhar a superação de mais esse obstáculo. Dilma Rousseff: Lula com Chico Macena, anunciando no Instituto Lula em São Paulo, a sua volta em aparições públicas a partir de 15 de maio de 2012, data em que seus médicos autorizaram de forma gradativa, o seu retorno às atividades políticas. Lula em 2013: Antecipando-se aos efeitos adversos da quimioterapia, que incluem a queda dos cabelos, Marisa Letícia, a ex-primeira-dama, cortou a barba e o cabelo de Lula, deixando apenas o bigode. Foi a primeira vez que o ex-presidente mudou sua aparência radicalmente, já que Lula manteve a barba desde os anos 70, quando ainda era sindicalista. Em 28 de março de 2012, o Hospital Sírio-Libanês informou que os exames de Lula mostravam "ausência de tumor visível", demonstrando boa resposta ao tratamento. Em vídeo, Lula disse que sentia intensa náusea, o que o impedia de se alimentar e o fez emagrecer cerca de 16 quilos rapidamente, além de manter uma dieta ausente de sólidos. Em 31 de maio de 2012, Lula esteve presente no Programa do Ratinho, em sua primeira aparição em um programa de televisão após a descoberta do câncer. Na ocasião, Lula disse que a única possibilidade de ele ser candidato presidencial em 2014 era se Dilma não quisesse se reeleger. Informou também que estava fazendo duas horas por dia de fisioterapia. ->NOSSA OPINIÃO: COM CERTEZA AS INVESTIGAÇÕES LIGARÃO LULA A OUTRAS BARBARIDADES QUE SEU DESVARIO ALHIADO A AMBIÇÃO DESMEDIDA O LEVARAM A PRATICAR COM AJUDA DE SEUS COMPARSAS, SEGUIDORES CRIMINOSOS, EM FORMAÇÃO DE QUADRILHA PARA CONFISCAREM AS ECONOMIAS DO TESOURO NACIONAL BRASILEIRO EM PRÓL DE UMA SUPOSTA FRENTE COMUNISTA NA AMÉRICA LATINA , O CHAMADO “MCI”. UM ANTIGO SONHO SEU QUE, SEMPRE ALIMENTOU. LULA LIDEROU UM GRUPO DE JOVENS REVOLUCIONÁRIOS EXTREMAMENTE VIOLENTOS, SAÍDOS DOS GRUPOS TERRORISTAS DO “MCI” CRIADOS EM REUNIÕES DURANTE MANIFESTAÇÕES CONTRA O REGIME INSTITUIDO NO BRASIL, FOSSE O REGIME QUE FOSSE, NAS AULAS EM UNIVERSIDADES DE ENSINO EXTREMISTA NOS ANOS QUE SE SEGUIRAM AS REBELDIAS APÓS 1.960.                                              ‘AINDA VEREMOS ESTE HOMEM e, SEUS PARCEIROS NO CRIME ULTRA ORGANIZADO PARA DOMINAR O ESTADO, PROCESSADO; PARTE DE SEUS BENS CONFISCADOS; PRESO e TALVEZ EXILADO DO TERRITÓRIO NACIONAL BRASILEIRO. ’                                           PARALELAMENTE AS MEDIDAS ELEITOREIRAS QUE SUPOSTAMENTE TERIAM FAVORECIDO A PARCELA EM ESTADO DE EXTREMA MISÉRIA NO BRASIL, COMO O BOLSA FAMÍLIA, CARTÃO GÁS DE COZINHA, ALÉM DE CESTAS BÁSICAS EM REGIÕES DE SECA EXTREMADA LONGE DA CIVILIZAÇÃO MODERNA e, POR CIMA DE TUDO SEM ÁGUA ENCANADA e, SEM LUZ ELÉTRICA; LULA ET-CATERVA, NOS LEGARAM IMENSA VERGONHA PELA PÉSSIMA SITUAÇÃO EM QUE DEIXAM A NAÇÃO QUE SERIA O PAIS DO FUTURO. OFERECEU PÉSSIMO EXEMPLO AO AFIRMAR QUE NUNCA NECESSITOU DE ESTUDO PARA CHEGAR A DIPLOMAÇÃO COMO PRESIDENTE DA REPÚBLICA DO BRASIL. SEMPRE se APRESENTOU DE COPO COM BEBIDAS ALCOÓLICAS ENTRE SEUS DEDOS DA MÃO MUTILADA PROPOSITADAMENTE PARA RECEBER INDENIZAÇÃO POR ACIDENTE DE TRABALHO. DEPOIS DELE NINGUÉM MAIS TEVE TAL BENEFÍCIO JÁ QUE O CONGRESSO NACIONAL MUDOU A LEI.                                                     NOSSA JUVENTUDE É COMO UM GRUPO DE ZUMBÍS VAGANDO SEM RUMO. JOVENS ANALFABETOS, VICIADOS EM DROGAS QUE CAUSAM DEPENDÊNCIA PROFUNDA, SÃO PESSOAS SEM OBJETIVOS CULTURAIS ou IDEAIS MAIORES. SÃO JOVENS QUE FORAM SUBMETIDOS A LAVAGEM CEREBRAL QUE OS FAZ ACREDITAREM TER ORGULHO DE SUA MISERABILIDADE e, ORIGEM NAS FAVELAS e, SUB-MUNDO ONDE IMPERA ASSOCIAÇÃO PARA O CRIME. NINGUÉM ENTRE OS JOVENS, SEJAM MOÇAS ou RAPAZES, TEM COMO EXEMPLO UM ÍDOLO MAIOR QUE OS ESTIMULE BUSCAR APRENDIZADO PARA TER UM FUTURO QUE OS LEVE À NOVAS DESCOBERTAS PARA O ENGRADECIMENTO DA HUMANIDADE NUM TODO. OS CRIMES PRATICADOS POR ESTES JOVENS DESNORTEADOS, VICIADOS e, INTEIRAMENTE ANALFABETOS, BEIRAM A BARBÁRIE PRIMITIVA DE SERES GRAVEMENTE DOENTES MENTAIS. SERIAM OS PISCOPATAS EM POTENCIAL DESENVOLVENDO ALTO GRAU DE MALDADE EXTREMA. AINDA NÃO FALAMOS DOS SUPOSTO CRIMES DE SANGUE CONTRA POLÍTICOS DECIDENTE e, PESSOAS QUE POSSAM OFERECER RISCO AO SEU GRUPO DE MARGINAIS PERIGOSOS.
TAMBÉM, NOS FALTA FALAR DE HOMENS E MULHERES QUE COMANDARAM e, CONTROLAM O BRAÇO ARMADO DA FACÇÃO POR TRÁS DO GRUPO POLÍTICO DE LULA/DILMA.
                      “POLÍTICA”                                POLÍTICA DO BANDITISMO =EM MENOS DE 30 ANOS, 72 POLÍTICOS FORAM MORTOS NO BRASIL = MAGÉ, NO RIO, É A CIDADE CAMPEÃ DE VIOLÊNCIA POLÍTICA, COM NOVE ASSASSINATOS DESDE 1997 = POR REDAÇÃO CARTA CAPITAL — PUBLICADO 25/10/2012 13H12, ÚLTIMA MODIFICAÇÃO 30/10/2012 18H00 / 2 =  LÍDIA MENEZES = A VICE-PREFEITA LÍDIA MENEZES, TORTURADA E MORTA COM TRÊS TIROS EM JUNHO DE 2002. FOTO: REPRODUÇÃO: VEREADOR QUE DENUNCIOU MÁFIA EM LIMEIRA JÁ RECEBEU 15 AMEAÇAS. POR MOACIR ASSUNÇÃO: AS SESSÕES DA CÂMARA DE MAGÉ (RJ) REÚNEM MAIS SEGURANÇAS DO QUE VEREADORES. NOS GABINETES, PLENÁRIO E GALERIAS, SUJEITOS PARRUDOS DE ÓCULOS ESCUROS E CARA DE POUCOS AMIGOS DOMINAM TODOS OS ESPAÇOS. É POSSÍVEL CONTAR, NO ESTACIONAMENTO DA CASA, NO BAIRRO DO TÊNIS CLUBE, MAIS DE DEZ CARROS BLINDADOS, COM VIDROS REFORÇADOS, DIRIGIDOS PELOS TAIS TIPOS MAL-ENCARADOS, QUE SAEM QUEIMANDO PNEUS COM OS AUTOMÓVEIS E OLHANDO PARA TODOS OS LADOS, EM UM EVIDENTE CLIMA DE TENSÃO. NÃO É À TOA A PREOCUPAÇÃO.  = A CIDADE, TERRA DE MANÉ GARRINCHA, OSTENTA O NADA HONROSO TÍTULO DE CAMPEÃ BRASILEIRA DA VIOLÊNCIA POLÍTICA, COM NOVE POLÍTICOS E PARENTES DELES ASSASSINADOS DESDE 1997. NO CASO MAIS CHOCANTE, A ENTÃO VICE-PREFEITA PELO PSDB, LÍDIA MENEZES, FOI TORTURADA E MORTA COM TRÊS TIROS, EM JUNHO DE 2002. O CARRO DELA CHEGOU A SER INCENDIADO. NA MESMA CIDADE FORAM ASSASSINADOS A TIROS POR PISTOLEIROS O VEREADOR ALEXÂNDRE ALCÂNTARA (PSC), A MÃE E O MOTORISTA. O ENTÃO PRESIDENTE DA CÂMARA, GENIVALDO FERREIRA NOGUEIRA, O BATATA, RESPONDEU A JÚRI POPULAR COMO SUPOSTO MANDANTE EM 1998.  EM ABRIL DESTE ANO, FOI A VEZ DO VEREADOR ANTONIO CARLOS PEREIRA (PMDB), O TUNICO PESCADOR, SER EXECUTADO. EM 2006, MORREU CARLOS ALBERTO DO CARMO SOUTO, O CHUVEIRINHO. NO SEU ENTERRO, O ENTÃO VEREADOR DEJAIR CÔRREA (PDT), EX-POLICIAL QUE SÓ ANDAVA ARMADO, DISSE QUE OS COLEGAS SE QUESTIONAVAM QUEM SERIA A PRÓXIMA VÍTIMA. A RESPOSTA VEIO UM ANO DEPOIS: FOI ELE PRÓPRIO, MORTO COM TIROS NAS COSTAS, SEM PODER USAR A PISTOLA PRATEADA QUE SEMPRE LEVAVA NA CINTURA. DOMINADA DURANTE DUAS DÉCADAS PELA FAMÍLIA COZZOLINO, QUE TEVE UMA PREFEITA, NÚBIA COZZOLINO, AFASTADA EM 2010, SOB A ACUSAÇÃO DE CORRUPÇÃO E DOIS SECRETÁRIOS PRESOS - UM DELES, CHARLES, IRMÃO DA PREFEITA CASSADA - A CIDADE TEM, PELA PRIMEIRA VEZ, UM PREFEITO, NESTOR VIDAL (PMDB), QUE NÃO É LIGADO AO PODEROSO CLÃ, ACUSADO DE ENVOLVIMENTO COM A VIOLÊNCIA.
LÍDER ISOLADA NO SINISTRO RANKING, MAGÉ, CIDADE DE 244 MIL HABITANTES A 50 QUILÔMETROS DA CAPITAL FLUMINENSE É SEGUIDA DE PERTO PELAS PAULISTAS GUARUJÁ, NO LITORAL, E JANDIRA, NA GRANDE SÃO PAULO, AMBAS COM CINCO HOMICÍDIOS DE POLÍTICOS. NOS CASOS MAIS RECENTES, MORRERAM, EM MARÇO DESTE ANO, O EX-SECRETÁRIO MUNICIPAL DE GOVERNO DE GUARUJÁ, RICARDO AUGUSTO JOAQUIM DE OLIVEIRA, DO PARTIDO PÁTRIA LIVRE (PPL), EXECUTADO POR DOIS MOTOQUEIROS NA FRENTE DE DEZENAS DE TESTEMUNHAS, EM UMA REUNIÃO PARTIDÁRIA. EM DEZEMBRO DE 2010, JANDIRA REGISTROU O ASSASSINATO, TAMBÉM PRATICADO POR DOIS MOTOQUEIROS, DO PREFEITO WALDERI BRAZ PASCHOALIN (PDT), POUCO ANTES DE DAR ENTREVISTA A UMA RÁDIO LOCAL. COM BASE EM NOTÍCIAS DE IMPRENSA E PROCESSOS JUDICIAIS, CARTACAPITAL CONSTATOU A MORTE VIOLENTA DE 72 POLÍTICOS – QUASE TODOS DE NÍVEL MUNICIPAL COMO PREFEITOS, SECRETÁRIOS E VEREADORES – E SEIS PARENTES ENTRE 1983 E 2012. DE ACORDO COM OS NÚMEROS, OS ESTADOS DE SÃO PAULO, RIO DE JANEIRO, PIAUÍ E ALAGOAS FORAM OS MAIS LETAIS. NO MAIS RICO ESTADO DA FEDERAÇÃO, FORAM MORTOS 21 GESTORES PÚBLICOS ANTE 14 NO RIO, BOA PARTE NA VIOLENTA REGIÃO DA BAIXADA FLUMINENSE. NO PIAUÍ, O ASSASSINATO DE OITO PREFEITOS EM DEZ ANOS LEVOU À CRIAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO DAS VIÚVAS DE EX-PREFEITOS ASSASSINADOS, QUE PRESSIONA AS AUTORIDADES PELA RESOLUÇÃO DOS CRIMES. ALAGOAS TAMBÉM REGISTROU OITO ASSASSINATOS. OS NÍVEIS DE RESOLUÇÃO DOS CRIMES SÃO, EM GERAL, MUITO BAIXOS E QUASE SEMPRE PARAM NOS ASSASSINOS, RARAMENTE CHEGANDO AOS MANDANTES. EM MUITOS CASOS, OS PRINCIPAIS SUSPEITOS SÃO OUTROS POLÍTICOS RIVAIS, SUPLENTES E EMPRESÁRIOS COM INTERESSE EM ÁREAS SENSÍVEIS (E LUCRATIVAS) DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA COMO COLETA DE LIXO, MERENDA E SEGURANÇA. OS CRIMES, TÍPICOS DE EXECUÇÃO, OSTENTAM, SEMPRE, UM MODUS OPERANDI COMUM, COM DOIS HOMENS EM MOTOS POTENTES, ROSTOS PROTEGIDO POR CAPACETES ESCUROS, O CARONA ARMADO, E DISPAROS EM ÁREAS VITAIS COMO CABEÇA E PEITO. HÁ MORTOS DE VÁRIOS PARTIDOS, COM PREDOMINÂNCIA DO PT, PSDB, PDT E PV. A RAZÃO PARA ESTE FENÔMENO, APONTA A VICE-COORDENADORA DO NÚCLEO DE ESTUDO DA VIOLÊNCIA (NEV) DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO (USP), NANCY CARDIA, É UMA MISTURA ENTRE PROCESSOS VIOLENTOS DE OCUPAÇÃO DE ESPAÇOS POLÍTICOS E CERTEZA DE IMPUNIDADE. “OS NÚMEROS SÃO CHOCANTES E OS CRIMES OCORREM EM REGIÕES RICAS E POBRES. ATÉ A OCUPAÇÃO DO VELHO OESTE AMERICANO FOI MINIMANTE MAIS ORGANIZADA E, MENOS VIOLENTA DO QUE A POLÍTICA BRASILEIRA”, DIZ.
O PRESIDENTE DA CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS MUNICÍPIOS, PAULO ZIUKOSKI, EX-PREFEITO DE MARIANA PIMENTEL (RS), CONSIDERA QUE OS PREFEITOS SÃO TOTALMENTE DESPROTEGIDOS DA VIOLÊNCIA POLÍTICA, AO CONTRÁRIO DE GOVERNADORES E OUTRAS AUTORIDADES, QUE CONTAM COM ESQUEMAS OFICIAIS DE SEGURANÇA. “O PODER DOS CHEFES DE EXECUTIVO MUNICIPAIS É MUITO GRANDE, ASSIM COMO OS INTERESSES QUE PODEM SER CONTRARIADOS. OS CONFLITOS SE AGUDIZAM NA ESFERA MUNICIPAL E QUANDO O PREFEITO CONTRARIA ALGUM INTERESSE PODEROSO, PODE TER CERTEZA DE QUE HAVERÁ REPRESÁLIAS.” PARA O CIENTISTA POLÍTICO E PROFESSOR DO INSPER, HUMBERTO DANTAS, A SITUAÇÃO DEMONSTRA QUE, NEM DE LONGE, A DEMOCRACIA ESTÁ CONSOLIDADA NO BRASIL. “A VIOLÊNCIA EXPÕE A FRAQUEZA EXPRESSIVA DAS INSTITUIÇÕES FORMAIS. CRER NA FORÇA, EXPLORAR ASPECTOS CULTURAIS ASSOCIADOS À LEI VIOLENTA E FORJADA INDIVIDUALMENTE SÃO CARACTERÍSTICAS DE UMA SOCIEDADE QUE NÃO COMPREENDE O VERDADEIRO SENTIDO DO CONTRATO SOCIAL”, ARGUMENTA. O PROFESSOR JOSÉ CLÁUDIO ALVES, PRO-REITOR DA UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO E AUTOR DO LIVRO DOS BARÕES AO EXTERMINO – UMA HISTÓRIA DA VIOLÊNCIA POLÍTICA NA BAIXADA FLUMINENSE, TEM OPINIÃO SEMELHANTE. “NA REGIÃO, HÁ UMA LÓGICA DA VIOLÊNCIA QUE COMEÇA COM O ENTÃO DEPUTADO TENÓRIO CAVALCANTI, NOS ANOS 1950, MAS É INSTITUCIONALIZADA PELA DITADURA MILITAR, QUE CONSTRÓI, AO LONGO DO TEMPO, GRUPOS FORMADOS POR PMS, POLICIAIS CIVIS E GUARDAS MUNICIPAIS, VOLTADOS À EXECUÇÃO SUMÁRIA DOS INIMIGOS DE SEUS CONTRATADORES. NOS TEMPOS ATUAIS, ESSE PESSOAL EXERCE, COM EXTREMA VIOLÊNCIA, O CONTROLE POLÍTICO DE ÁREAS DA BAIXADA, ASSIM COMO NEGOCIA O TRÁFICO DE DROGAS, DE ARMAS E ROUBO DE CARGAS”, DIZ. ALVES CONSIDERA AS MILÍCIAS UMA DERIVAÇÃO MODERNA DESTES ANTIGOS GRUPOS ARMADOS.
PROMOTOR DE JUSTIÇA E MEMBRO DO CENTRO DE APOIO CRIMINAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO PAULISTA, TOMÁS RAMADAN APONTA A IMPUNIDADE E OS ALTOS VALORES EM DISPUTA COMO MOTORES DOS CRIMES POLÍTICOS NO BRASIL. “ESSE TIPO DE CRIME CONTINUA OCORRENDO EM PARTE PORQUE A PUNIÇÃO PARA O CHAMADO HOMICÍDIO SIMPLES É RIDÍCULA. COMO NÃO É CONSIDERADO CRIME HEDIONDO, A PESSOA RECEBE UMA PENA DE SEIS ANOS DE PRISÃO, MAS PODE SER SOLTA AO CUMPRIR UM SEXTO DA SENTENÇA. ASSIM, PODE FICAR APENAS UM ANO NA CADEIA, ENQUANTO SE PAGAM ALTAS SOMAS PARA ELIMINAR ADVERSÁRIOS POLÍTICOS”, COMPARA. A ESTRATÉGIA PARA COMBATER A VIOLÊNCIA POLÍTICA CENTRA-SE, PARA OS PESQUISADORES, NA GARANTIA DA PUNIÇÃO DE EXECUTORES E MANDANTES E NO FIM DA TOLERÂNCIA COM OS CRIMES COMETIDOS POR POLÍTICOS NO MANDATO. “TEMOS QUE LUTAR PARA GARANTIR A PUNIÇÃO DOS CULPADOS, DE FORMA QUE A VIOLÊNCIA POLÍTICA, EM ALGUM MOMENTO, VIRE ARQUEOLOGIA ENTRE NÓS”, OPINA NANCY CARDIA. DANTAS DEFENDE MUDANÇAS PROFUNDAS NO JUDICIÁRIO, QUE VÊ COMO O PIOR DOS TRÊS PODERES. “O PROCESSO DAS ELEIÇÕES NO BRASIL POUCO TEM DE PACÍFICO E É FUNDAMENTAL UMA JUSTIÇA ATUANTE PARA COIBIR ISSO”. A ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PREFEITOS E VICES DO BRASIL (ANPV) SUGERE A CRIAÇÃO DE ESTRUTURAS DE SEGURANÇA OFICIAL PARA OS PREFEITOS, A EXEMPLO DA QUE JÁ EXISTE PARA OS GOVERNADORES, E CESSÃO DE MORADIA AOS CHEFES DE EXECUTIVOS MUNICIPAIS DURANTE O MANDATO. UM RASTRO DE SANGUE E PÓLVORA: SETEMBRO/2012 – ISAÍAS VIEIRA, SECRETÁRIO DE OBRAS DE SANTO ANTONIO DO LEVERGER (MT); AGOSTO/2012 - MARCOS FRANCISCO CAMARGO, EX-SECRETÁRIO MUNICIPAL DE LIMEIRA; ABRIL/2012 – ANTONIO CARLOS PEREIRA, VEREADOR (PMDB) DE MAGÉ (RJ); MARÇO/2012 – RICARDO AUGUSTO JOAQUIM DE OLIVEIRA, EX-SECRETÁRIO DE GUARUJÁ; AGOSTO/2011 – RODRIGO DA CRUZ FRANÇA, VEREADOR (PV) DE FRANCO DA ROCHA (SP); MAIO/2010 – JOÃO SANTANA DE MOURA VILAR, O TUCLA, VEREADOR DE CUBATÃO (SP); DEZEMBRO/2010 -WALDERI BRAZ PASCHOALIN, PREFEITO (PDT) DE JANDIRA (SP); DEZEMBRO/2010 – GENIVAL BARBOSA DA SILVA, VEREADOR (PSC) DE ROTEIRO (AL); FEVEREIRO/2010 – ELISEU SANTOS, EX-SECRETÁRIO DE SAÚDE DE PORTO ALEGRE (RS); MARÇO/2010 – ALIS RAHAL MALUF, EX-VEREADOR DE CUBATÃO (SP); OUTUBRO/2010 – EVALDO JOSÉ NALIN, VEREADOR (PSDB) DE ANALÂNDIA (SP); SETEMBRO/2010 – DIVALDO WILLIAN RINCO, PREFEITO (PSDB) DE ALTO PARAÍSO (GO); SETEMBRO/2010 – RUBENS DOMINGOS, EX-VEREADOR DE FRANCO DA ROCHA (SP); JULHO/2010 – ANTONIO IVO AURELIANO, SUPLENTE DE VEREADOR DE JANDIRA (SP); JULHO/2010 – WALDOMIRO MOREIRA DE OLIVEIRA, EX-VEREADOR (PDT) DE JANDIRA (SP); NOVEMBRO/2010 – LUIZ CARLOS ROMAZZINI, VEREADOR (PT) DE GUARUJÁ (SP); JULHO/2009 – MÁRCIO CÉSAR LOPES CARVALHO, PREFEITO (PMDB) DE BARBOSA FERRAZ (PR); NOVEMBRO/2008 – CARLOS APARECIDO DA SILVA, EX-VEREADOR DE FRANCO DA ROCHA (SP); NOVEMBRO/2008 – ORNEY DOS SANTOS PEREIRA, CANDIDATO A VEREADOR DE MAGÉ (RJ); OUTUBRO/2008 – WILLIANS ANDRADE SILVA, VEREADOR (PP) DE GUARUJÁ (SP); JULHO/2008 – VENDELINO ROYER, PREFEITO (PMDB) DE ITAIPULÂNDIA (PR); OUTUBRO/2007 – JOSÉ GERALDO SIQUEIRA, VEREADOR DE PT DO B DE SÃO LUIZ DO QUITUNDE (AL); OUTUBRO/2007 – FERNANDO ALDO GOMES, VEREADOR (PPS) DE DELMIRO GOUVEIA (AL); SETEMBRO/2007 – JOSÉ ÉLIO NASCIMENTO, EX-VEREADOR DE PILAR(AL); JULHO/2007 – JOÃO FERREIRA DA SILVA, EX-VEREADOR DE SATUBA (AL); MAIO/2007 – GILBERTO ANDRADE, PREFEITO DE AURELIANO LEAL (BA); FEVEREIRO/2007 – DEJAIR CÔRREA, VEREADOR (PDT) DE MAGÉ (RJ); AGOSTO/2006 – CARLOS ALBERTO DO CARMO SOUTO, VEREADOR (PSC) DE MAGÉ (RJ); JULHO/2006- EDUARDO DOS SANTOS, PREFEITO DE ROTEIRO (AL); JULHO/2004 – JOÃO MONTEIRO DE CASTRO, VEREADOR (DEM) DO RIO DE JANEIRO; JANEIRO/2003 – JOALDO BARBOSA, DEPUTADO ESTADUAL (PL) DE SERGIPE; JANEIRO/2003 – ANTONIO VALDECI DE PAIVA, DEPUTADO FEDERAL (PSL) DO RIO DE JANEIRO; JANEIRO/2002 – CELSO DANIEL, PREFEITO (PT) DE SANTO ANDRÉ (SP); JUNHO/2002- LÍDIA MENEZES, VICE-PREFEITA (PSDB) DE MAGÉ (RJ);
NOVEMBRO/2001 – ERNESTO PEREIRA, VEREADOR (PTN) DE GUARUJÁ (SP); SETEMBRO/2001 – CARLOS ALBERTO SANTOS DE OLIVEIRA, VEREADOR (PV) DE BOQUIM (SE); SETEMBRO/2001 – ANTONIO DA COSTA SANTOS, O TONINHO DO PT, PREFEITO DE CAMPINAS (SP); MARÇO/2001 – MÁRIO SOARES DE ALMEIDA, VEREADOR DE JANDIRA (SP); MARÇO/2001 – NATUR DE ASSIS FILHO, EX-PRESIDENTE DO PV DA BAHIA; OUTUBRO/2000 – MANUEL DE SOUZA NETO, COORDENADOR DE CAMPANHA DO PT DE SUZANO (SP); OUTUBRO/2000 – JOSÉ RIBAMAR DE SOUZA GONDIM, PRESIDENTE DO PT DE CURURIPE (BA); OUTUBRO/1999 – DORCELINA FOLADOR, PREFEITA (PT) DE MUNDO NOVO (MS); OUTUBRO/1999 – OLAVO PIRES, SENADOR DE RONDÔNIA; MARÇO/1999 – JOSÉ MIGUEL DANTAS, PREFEITO DE BATALHA (AL); FEVEREIRO/1999 – JAIRO ANTONIO GEBRIN, SECRETÁRIO DE ESPORTE DE ARUJÁ (SP); JANEIRO/1999 – JOÃO BATISTA FILHO, PREFEITO DE CAPITÃO DE CAMPOS (PI); DEZEMBRO/1998 – CECI CUNHA (PSDB), DEPUTADA FEDERAL POR ALAGOAS; JULHO/1998 – ARIOMAR OLIVEIRA ROCHA, VEREADOR (PT) DE JAGUARARI (BA); JUNHO/1998 – CÍCERO LUCAS DE LA PEÑA, PRESIDENTE DO PT DE XEXÉU (PE); JUNHO/1998 – WALTER ARRUDA, VEREADOR DE MAGÉ (RJ); JUNHO/1998 – SÉRGIO COSTA BARROS, VEREADOR DE SÃO JOÃO DO MERITI (RJ); MAIO/1998 – PEDRO CARLOS DOS SANTOS, VEREADOR (PT) DE CANDEIAS (BA); MARÇO/1998 – ALEXANDRA ALCÂNTARA, VEREADOR DE MAGÉ (RJ); SETEMBRO/1997 – FULGÊNCIO MANOEL DA SILVA, PRESIDENTE DO PT DE SANTA MARIA DA BOA VISTA (PE); AGOSTO/1997 – GERALDO ÂNGELO, VEREADOR DE MAGÉ (RJ); JUNHO/1997 – MANUEL REZENDE DA SILVA, SECRETÁRIO DE FINANÇAS DE GUARULHOS (SP); MAIO/1997 – RAIMUNDO NONATO MARQUES, PREFEITO DE LUZILÂNDIA (PI); MAIO/1997 – ORLANDO FALCÃO FILHO, VEREADOR DO GUARUJÁ (SP); MARÇO/1997 – ABÍLIO ALAPENHA FILHO, SECRETÁRIO DE OBRAS (PT) DE ANGRA DOS REIS (RJ); FEVEREIRO/1997 – IVAN CHAVES TEIXEIRA, PRESIDENTE DO PT DE ABRE CAMPO (MG); DEZEMBRO/1996 – MANOEL PORTELA DE CARVALHO, PREFEITO DE AROAZES (PI); ABRIL/1996 – CÉSAR AUGUSTO LEAL PINHEIRO, PREFEITO DE PICOS (PI); ABRIL/1995 – JORGE JÚLIO DA COSTA SANTOS, O JOCA, PREFEITO DE BELFORD ROXO (RJ); AGOSTO/1993 – ARY VIEIRA MARTINS, SUBSECRETÁRIO DE SERVIÇOS PÚBLICOS DE DUQUE DE CAXIAS (RJ); DEZEMBRO/1993 – RENATO MOREIRA, VEREADOR DE IMPERATRIZ (MA); AGOSTO/1992 – WILSON PIO BARBOSA, PREFEITO DE SÃO FÉLIX (PI); MAIO/1992 – EDMUNDO PINTO, GOVERNADOR DO ACRE; ABRIL/1992 – JOAQUIM FONSECA SANTOS, PREFEITO DE REDENÇÃO DO GURGUÉIA (PI); JANEIRO/1991 – ABEILARD GOULART, PREFEITO DE ITAGUAÍ (RJ); JULHO/1990 – JOSÉ GERALDO PONTES LINHARES, PREFEITO DE JOSÉ DE FREITAS (PI); ABRIL/1989 – FRANCISCO LUIS MACEDO, PREFEITO DE PADRE MARCOS (PI); & ABRIL/1983 – DORVALINO ALVES TEIXEIRA, PREFEITO DE JANDIRA (SP) PELO EXTINTO PDS. OBS: NO PERÍODO, MORRERAM 72 POLÍTICOS E SEIS PARENTES, QUE OS ACOMPANHAVAM NO MOMENTO DOS ATENTADOS FORA ASSASSINADOS. AS FONTES DE PESQUISA SÃO NOTÍCIAS DA IMPRENSA NACIONAL E, PROCESSOS JUDICIAIS.                                                GÉSNER LAS CASAS                                                  RADIALISTA, ESCRITOR, ESCULTOR, PROTÉTICO, PINTOR, COMENDADOR de TOBIAS de AGUIAR & JORNALISTA