“LUIZ
INÁCIO LULA DA SILVA” = LULA LIDEROU UM
GRUPO DE JOVENS REVOLUCIONÁRIOS EXTREMAMENTE VIOLENTOS, SAÍDOS DOS GRUPOS
TERRORISTAS DO “MCI” CRIADOS EM REUNIÕES DURANTE MANIFESTAÇÕES CONTRA O REGIME
INSTITUIDO NO BRASIL, FOSSE O REGIME QUE FOSSE, NAS AULAS EM UNIVERSIDADES DE
ENSINO EXTREMISTA NOS ANOS QUE SE SEGUIRAM AS REBELDIAS APÓS 1.960. ‘AINDA VEREMOS ESTE HOMEM e, SEUS PARCEIROS NO
CRIME ULTRA ORGANIZADO PARA DOMINAR O ESTADO, PROCESSADO; PARTE DE SEUS BENS
CONFISCADOS; PRESO e TALVEZ EXILADO DO TERRITÓRIO NACIONAL BRASILEIRO’ PARALELAMENTE
AS MEDIDAS ELEITOREIRAS QUE SUPOSTAMENTE TERIAM FAVORECIDO A PARCELA EM ESTADO
DE EXTREMA MISÉRIA NO BRASIL, LULA ET-CATERVA, NOS LEGARAM IMENSA VERGONHA PELA
PÉSSIMA SITUAÇÃO EM QUE DEIXAM A NAÇÃO QUE SERIA O PAIS DO FUTURO. OFERECEU
PÉSSIMO EXEMPLO AO AFIRMAR QUE NUNCA NECESSITOU DE ESTUDO PARA CHEGAR A
DIPLOMAÇÃO COMO PRESIDENTE DA REPÚBLICA DO BRASIL. SEMPRE se APRESENTOU DE COPO
COM BEBIDAS ALCOÓLICAS ENTRE SEUS DEDOS DA MÃO MUTILADA PROPOSITADAMENTE PARA
RECEBER INDENIZAÇÃO POR ACIDENTE DE TRABALHO. DEPOIS DELE NINGUÉM MAIS TEVE TAL
BENEFÍCIO JÁ QUE O CONGRESSO NACIONAL MUDOU A LEI.
NOSSA JUVENTUDE É COMO UM GRUPO DE ZUMBÍS VAGANDO SEM RUMO. JOVENS
ANALFABETOS, VICIADOS EM DROGAS QUE CAUSAM DEPENDÊNCIA PROFUNDA, SÃO PESSOAS
SEM OBJETIVOS CULTURAIS ou IDEAIS MAIORES. SÃO JOVENS QUE FORAM SUBMETIDOS A
LAVAGEM CEREBRAL QUE OS FAZ ACREDITAREM TER ORGULHO DE SUA MISERABILIDADE e,
ORIGEM NAS FAVELAS e, SUB-MUNDO ONDE IMPERA ASSOCIAÇÃO PARA O CRIME. NINGUÉM
ENTRE OS JOVENS, SEJAM MOÇAS ou RAPAZES, TEM COMO EXEMPLO UM ÍDOLO MAIOR QUE OS
ESTIMULE BUSCAR APRENDIZADO PARA TER UM FUTURO QUE OS LEVE À NOVAS DESCOBERTAS
PARA O ENGRADECIMENTO DA HUMANIDADE NUM TODO. OS CRIMES PRATICADOS POR ESTES
JOVENS DESNORTEADOS, VICIADOS e, INTEIRAMENTE ANALFABETOS, BEIRAM A BARBÁRIE
PRIMITIVA DE SERES DOENTES MENTALMENTE. SERIAM OS PISCOPATAS EM POTENCIAL
DESENVOLVENDO ALTO GRAU DE MALDADE EXTREMA.
Origem:
Luiz Inácio da Silva - vulgo “LULA” Sindicalista que se rebelava contra o
regime instituído no país desde a noite de 31/03 para 1/04 de 1.964 pelas
Forças armadas Brasileiras. Foi Candidato seis vezes. Sendo eleito na sexta vez
como o 35º Presidente do Brasil. No Período de1 de janeiro de 2003. E reeleito
para o segundo mandato de em 2007 a 1 de janeiro de 2011. Foi seu Vice-presidente José Alencar. Seu Antecessor
foi Fernando Henrique Cardoso. E sua Sucessora foi Dilma Rousseff. Deputado
Federal por São Paulo no Período de 1 de fevereiro de 1987 a 1 de fevereiro de
1991. Presidente do Partido dos Trabalhadores no Período de10 de fevereiro de
1980 a 24 de janeiro de 1994. É brasileiro Nascido em 27 de outubro de 1945,
hoje com 70 anos de idade. Nasceu em Caetés, em PE Pernambuco - CASADO
COM Maria de Lurdes da Silva 1969–1971, Marisa Letícia Rocco Casa: 1974até o presente.
Partido dos Trabalhadores. Luiz Inácio Lula da Silva, mais conhecido como Lula,
Caetés, 27 de outubro de 1945, é um político, ex-sindicalista e ex-metalúrgico
brasileiro. Foi o trigésimo quinto presidente do Brasil, cargo que exerceu de
1º de janeiro de 2003 a 1º de janeiro de 2011. Foi sucedida na presidência pela
candidata governista e ex-ministra de Minas e Energia Dilma Rousseff. Luiz
Inácio da Silva, conhecido como Lula, forma hipocorística de "Luís",
ganhou esta alcunha nos tempos em que era representante sindical.
Posteriormente, este apelido foi oficialmente adicionado ao seu nome legal para
poder representá-lo eleitoralmente. É co-fundador e presidente de honra do
Partido dos Trabalhadores, o PT, no qual precisou lidar por anos com radicais
que foram contra sua mudança de estratégia econômica após três derrotas em
eleições presidenciais. Em 1990, foi um dos fundadores e organizadores, junto
com Fidel Castro, do Foro de São Paulo, que congrega parte dos movimentos
políticos de esquerda da América Latina e do Caribe. Com carreira política
feita no estado de São Paulo, Lula é o único presidente do Brasil nascido em
Pernambuco, muito embora este seja um estado com forte tradição política. Seu
patrimônio pessoal, conforme declarado à justiça eleitoral por ocasião das
eleições de 2006 foi avaliado em cerca de 840 mil reais. Lula bateu um recorde
histórico de popularidade durante seu mandato, conforme medido pelo Datafolha.
Programas sociais como o Bolsa Família e Fome Zero são marcas de seu governo.
Lula teve um papel de destaque na evolução recente das relações internacionais,
incluindo o programa nuclear do Irã e do aquecimento global. Em outubro de
2011, Lula, que fora fumante durante 40 anos, foi diagnosticado com câncer de
laringe e começou um tratamento de quimioterapia rapidamente. Desde que o
câncer foi encontrado, ele conseguiu recuperar-se, e desde então, anunciou seu
retorno à política. Luiz Inácio da Silva é o sétimo dos oito filhos de um casal
de lavradores analfabetos que vivenciaram a fome a miséria na zona mais pobre
de Pernambuco, Aristides Inácio da Silva e, Eurídice Ferreira de Melo. Nasceu
em 27 de outubro de 1945 em Caetés, que à época era um distrito do município de
Garanhuns, interior de Pernambuco. Faltando poucos dias para sua mãe dar à luz,
seu pai decidiu tentar a vida como estivador em Santos, levando consigo
Valdomira Ferreira de Góis, uma prima de Eurídice. Aristides
com quem formaria uma segunda família que gerou com Valdomira, dez filhos, fora
alguns que possam ter morrido. Contando os 12 que teve com Eurídice, quatro
morreram ainda bebês, a família conta que Aristides teve pelo menos 22 filhos
conhecidos. Em dezembro de 1952, quando Lula tinha apenas sete anos de idade,
Eurídice decidiu migrar para o litoral do estado de São Paulo com seus filhos
para se reencontrar com o marido, acreditando que seu marido fizera esse
pedido, quando na verdade seu filho Jaime, que já morava com o pai, escreveu
dizendo que esse era o desejo de Aristides. Após treze dias de viagem num
transporte conhecido como "pau-de-arara", chegaram ao distrito de
Vicente de Carvalho, àquela época denominado Itapema, no município de Guarujá,
onde tiveram que dividir a convivência de Aristides com sua segunda família. Aristides
já os havia visitado no nordeste em 1950, quando inclusive apresentou seus
novos filhos para sua primeira família. A convivência difícil com Aristides, que
era extremamente rigoroso com seus filhos, levou Eurídice a sair de casa com os
filhos, morando inicialmente em uma casa precária muito perto da de Aristides
e, mais tarde, em 1954, mudando-se para a capital, onde foi viver num cômodo
atrás de um bar localizado na Vila Carioca, bairro da cidade de São Paulo. Lula
e, seu irmão José Ferreira de Melo, frei Chico, ficaram morando algum tempo
ainda com o pai, junto com sua segunda família, mudando-se para São Paulo em
1956. Após a separação, Lula quase não se reencontrou mais com seu pai, que
morreu em 1978, sendo enterrado como indigente. Lula e seus irmãos só souberam
da morte do pai vários dias após o enterro. Educação e trabalho: Memorial aos
retirantes no Parque Dona Lindu, parque localizado no Recife, projetado por
Oscar Niemeyer, que recebeu esse nome em homenagem à mãe de Lula. O memorial,
concebido pelo escultor pernambucano Abelardo da Hora, representa Dona Eurídice
e seus oito filhos. Durante o período em que as duas famílias de seu pai
conviveram, Lula foi alfabetizado no Grupo Escolar Marcílio Dias, apesar da
falta de incentivo do pai, analfabeto, que entendia que seus filhos não
deveriam ir à escola, mas apenas trabalhar. Ainda quando morava no Guarujá, aos
sete anos, trabalhou vendendo laranjas no cais. Tinham que andar quilômetros
para buscar água de poço para a segunda mulher de Aristides. Aos domingos, era
obrigado pelo pai a ir ao mangue para retirar lenha, marisco e caranguejo. Já
em São Paulo, a fim de contribuir na renda familiar, começou a trabalhar, aos
doze anos, em uma tinturaria. Durante o mesmo período também trabalhou como
engraxate e, auxiliar de escritório. Aos catorze começou a trabalhar nos
Armazéns Gerais Colúmbia, onde teve a carteira de trabalho assinada pela
primeira vez, permanecendo ali por seis meses. Com esta idade, se viu obrigado
a deixar a escola e, foi trabalhar em uma siderúrgica que produzia parafusos. Foi
ali que, em 1964, em um torno mecânico esmagou seu dedo, tendo que esperar por
horas até o dono da fábrica chegar e levá-lo ao médico, que optou por cortar o
resto do dedo mínimo da mão esquerda. A mutilação lhe deixou alguns anos com
complexo. Permaneceu 11 meses na empresa e, devido ao acidente, ganhou uma
indenização de 350 mil cruzeiros, utilizado para comprar móveis para sua mãe e
um terreno. Trabalhou então na Frismolducar por seis meses, sendo demitido
porque se recusou a trabalhar aos sábados. No ano de 1965 ficou muito tempo
desempregado, assim como seus irmãos, época em que passaram por privações,
sobrevivendo de trabalhos eventuais "bicos". Em 1966 foi admitido nas
Indústrias Villares, uma grande empresa metalúrgica de São Bernardo do Campo,
no ABC Paulista. Em 1973, fez um curso na AFL CIO nos Estados Unidos sobre
sindicalismo. Operário e sindicalista: Em 1968, durante a ditadura militar,
filiou-se ao Sindicato de Metalúrgicos de São Bernardo do Campo e Diadema. Lula
relutou em filiar-se e, candidatar-se, pois à época tinha uma visão negativa do
sindicato e, seu grande hobby era jogar futebol. Apesar de não ter qualquer
vivência sindical, já era apontado como uma pessoa com espírito de liderança e
com carisma. Convencido a integrar a chapa, sob influência de seu irmão, José
Ferreira da Silva, conhecido como Frei Chico, militante do Partido Comunista
Brasileiro e, do Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano do Sul Lula foi
eleito, em 1969, para a diretoria do sindicato dos metalúrgicos da cidade,
dentre os suplentes, continuando a exercer suas atividades de operário. Em
1972, foi eleito como 1º secretário do Sindicato dos Metalúrgicos de São
Bernardo do Campo e Diadema, continuando a exercer suas atividades de operário.
Tendo sido criada, no sindicato, uma Diretoria de Previdência Social e FGTS,
que lhe foi atribuída. Ao ser eleito, ficou à disposição do sindicato, cessando
suas atividades de operário. Sua atuação na diretoria lhe deu grande destaque,
sendo então eleito presidente do mesmo sindicato em 1975. Ganhou projeção
nacional ao liderar a reivindicação em 1977 da reposição aos salários de índice
de inflação de 1973, após o próprio governo reconhecer que aquele índice,
denominado de gatilho salarial, havia sido bem maior que o inicialmente
divulgado e, então utilizado para os reajustes salariais. Apesar de ampla
cobertura na imprensa, ainda na vigência do AI-5, o governo não cedeu aos
pedidos. Reeleito em 1978, passou a liderar as negociações e, as greves de
metalúrgicos de sua base que passaram a acontecer em larga escala a partir de
1978 e, que haviam cessado de ocorrer desde o endurecimento repressivo da
ditadura militar na década anterior. Por liderar as greves dos metalúrgicos da
Região do ABC no final dos anos 1970 e ter dito em discurso no Estádio de Vila
Euclides que o Governo Militar era composto de corruptos e, filhos da puta no
início dos anos 1980, Lula foi preso, cassado como dirigente sindical e
processado com base na Lei de Segurança Nacional. Durante o movimento grevista,
a idéia de fundar um partido representante dos trabalhadores amadureceu-se, e,
em 1980, Lula se juntou a sindicalistas, intelectuais, representantes dos
movimentos sociais e católicos militantes da Teologia da Libertação para formar
o Partido dos Trabalhadores, o PT, do qual foi o primeiro presidente. Carreira
política: Lula falando no plenário da Câmara dos Deputados. Em 1980, no curso
de uma greve no ABC paulista, o Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do
Campo sofreu intervenção aprovada por Murilo Macedo, então ministro do Trabalho
do General João Batista Figueiredo, e Lula foi detido por trinta e, um dias nas
instalações do DOPS paulista por ter no final dos anos 1970 dito
em discurso no Estádio de Vila Euclides que o Governo Militar era composto de
corruptos e, filhos da puta no início dos anos 1980 o que lhe rendeu um
processo. Em 1981, foi condenado pela Justiça Militar a três anos e, meio de
detenção por incitação à desordem coletiva, tendo, porém recorrido e, sido
absolvido no ano seguinte. Alterou judicialmente seu nome de Luiz Inácio da
Silva para Luiz Inácio Lula da Silva, visando a usar o nome em pleitos
eleitorais; a legislação vigente proibia o uso de apelidos pelos candidatos. Em
1982, Lula participou das eleições para o governo de São Paulo e perdeu. Em
1984, participou, ao lado de Ulisses Guimarães, Fernando Henrique Cardoso,
Eduardo Suplicy, Tancredo Neves, entre outros, da campanha Diretas Já, que
clamava pela volta de eleições presidenciais diretas no país. A campanha
Diretas Já não teve sucesso e, as eleições presidenciais de 1984 foram feitas
por um Colégio Eleitoral de forma indireta. Lula e o PT abstiveram-se de
participar desta eleição. O processo indicou o governador de Minas Gerais
Tancredo Neves, que participou ativamente na campanha das Diretas Já, como novo
presidente do Brasil. Com a morte de Tancredo Neves, antes da sua posse como
presidente, assume a presidência o vice José Sarney. Lula e o PT decidem firmar
uma posição independente, mas logo se encontram no campo da oposição ao novo
governo. Em 1986, foi eleito deputado federal por São Paulo com a maior votação
para a Câmara Federal até aquele momento, tendo participado da elaboração da
Constituição Federal de 1988. Foi favorável à limitação do direito de
propriedade privada, ao aborto, à jornada semanal de 40 horas, à soberania
popular, ao voto aos 16 anos, à estatização do sistema financeiro, à criação de
um fundo de apoio à reforma agrária e, ao rompimento de relações diplomáticas
com países que adotassem políticas de discriminação racial. Em 1989,
realizou-se a primeira eleição direta para presidente desde o golpe militar de
1964. Lula se candidatou a presidente e, ficou em segundo lugar. No segundo
turno Fernando Collor de Mello, candidato do PRN, primeiro colocado no turno
inicial das eleições, recebeu apoio dos meios de comunicação e empresários, uma
vez que estes se sentiam intimidados ante a perspectiva do ex-sindicalista,
radical e alinhado às teses de esquerda chegar à presidência, é eleito
presidente. A campanha de Fernando Collor no segundo turno foi fértil em
práticas tidas, na época, por moralmente duvidosas, e que combinavam
preconceitos políticos e sociais: Lula foi identificado como um trânsfuga do
comunismo, a quem a queda do Muro de Berlim havia transformado em anacronismo,
e seus atos político-eleitorais, comícios, passeatas, foram descritos com
conotações desmoralizantes, segundo o acadêmico Bernardo Kucinski tal teria
sido facilitado pela infiltração de agentes provocadores de Collor nos comícios
do PT. Collor acusou ainda Lula de desejar seqüestrar ativos financeiros de
particulares, o que a equipe econômica do futuro governo Collor fez após sua
eleição. Articulistas da grande imprensa pronunciaram-se de forma indecorosa
sobre Lula: o comentarista Paulo Francis o chamou de "ralé",
"besta quadrada" e disse que se ele chegasse ao poder, o país viraria
uma "grande bosta". Além disso, uma antiga namorada de Lula, Míriam
Cordeiro, com a qual ele teve uma filha, surgiu na propaganda televisiva de
Collor durante o segundo turno das eleições para acusar seu ex-namorado de
"racista" e de ter lhe proposto abortar a filha que tiveram. O PSDB,
hoje maior rival eleitoral do PT, na época declarou apoio oficial a Lula no
segundo turno. O candidato tucano, Mário Covas, que havia ficado em 4º lugar
naquela eleição, subiu em palanques ao lado de Lula em defesa da candidatura
petista. Às vésperas da eleição, a Rede Globo promoveu um debate final entre
ambos os candidatos e, no dia seguinte, levou ao ar uma versão editada do
programa em sua exibição no Jornal Nacional. O então diretor do Gallup Carlos
Eduardo Matheus, entre outros, sustentou que a edição foi favorável a Collor e
teria influenciado o eleitorado, fato este admitido mais tarde por várias
memórias de participantes do evento, mostrado no documentário Beyond Citizen
Kane. A eleição propriamente dita comportou ainda a alegada manipulação
política do seqüestro do empresário do setor de supermercados Abílio Diniz,
que, libertado de seu cativeiro no dia da eleição, seus seqüestradores foram
apresentados pela polícia vestindo camisetas do PT, aberto inquérito para
apurar se coube à polícia vestir os criminosos, foi dois anos depois arquivado
por falta de provas. Apesar da sua derrota em 1989, Lula manteve sólida
liderança no PT, bem como prestígio internacional, como no destaque obtido, quando
da fundação do Foro de São Paulo, em São Bernardo do Campo, em 1990. Tratava-se
de um encontro periódico de lideranças partidárias que visava congregar e
reorganizar as esquerdas latino americanas, que estavam politicamente
desorganizadas com a expansão do neoliberalismo após a queda do muro de Berlim.
Há no congresso uma minoria que se preocupa e trabalha pelo país, mas há uma
maioria de uns trezentos picaretas que defendem apenas seus próprios interesses
Luiz Inácio Lula da Silva, em 1993. Em 1994, Luiz Inácio Lula da Silva voltou a
candidatar-se à presidência e, foi novamente derrotado, ainda no primeiro
turno, dessa vez pelo candidato do PSDB, Fernando Henrique Cardoso. Em 1998,
Lula saiu pela terceira vez derrotado como candidato à presidência da
República, em uma eleição novamente decidida no primeiro turno. No entanto,
manteve papel de destaque na esquerda brasileira ao apresentar-se numa chapa
que tinha como candidato à vice-presidência o seu antigo rival Leonel Brizola,
que havia disputado arduamente com Lula sua ida ao segundo turno das eleições
de 1989 como adversário de Collor. Lula tornou-se um dos principais opositores
da política econômica do governo eleito, sobretudo da política de privatização
de empresas estatais realizadas nesse período. Lula e o seu vice José Alencar
em 2004, durante o embarque de militares brasileiras para o Haiti. A
desvalorização do real em janeiro de 1999, logo após a eleição de 1998, as
crises internacionais, deficiências administrativas como as que permitiram o
apagão de 2001, e principalmente o pequeno crescimento econômico no segundo
mandato de Fernando Henrique Cardoso fortaleceram a posição eleitoral de Lula
nos quatro anos seguintes. Abdicando dos "erros" cometidos em
campanhas anteriores, como a manifestação de posições tidas por radicais, Lula
escolhe para candidato à vice-presidência o senador mineiro e empresário têxtil
José Alencar, do PL, partido ao qual o PT se aliou. A campanha eleitoral de
Lula optou em 2002 por um discurso moderado, prometendo a ortodoxia econômica,
respeito aos contratos e reconhecimento da dívida externa do país, conquistando
a confiança de parte da classe média e do empresariado. Em 27 de outubro de
2002, Lula foi eleito presidente do Brasil, derrotando o candidato apoiado pela
situação, o ex-ministro da Saúde e então senador pelo Estado de São Paulo José
Serra do PSDB. No seu discurso de diplomação, Lula afirmou: "E eu, que
durante tantas vezes fui acusado de não ter um diploma superior, ganho o meu
primeiro diploma, o diploma de presidente da República do meu país." Em 29
de outubro de 2006, Lula é reeleito no segundo turno, vencendo o ex-governador
do Estado de São Paulo Geraldo Alckmin do PSDB, com mais de 60% dos votos
válidos. Após esta eleição, Lula divulgou sua intenção de fazer um governo de
coalizão, ampliando assim sua fraca base aliada. O PMDB passa a integrar a
estrutura ministerial do governo. Presidente da República: Governo Lula: Na
área econômica a gestão do Governo Lula é caracterizada pela estabilidade
econômica e, por uma balança comercial superavitária. O endividamento interno
cresceu de 731 bilhões de reais, em 2002, para um trilhão e cem bilhões de
reais em dezembro de 2006, diminuindo, todavia a proporção da dívida sobre
Produto Interno Bruto. Concomitantemente, a dívida externa teve uma queda de
168 bilhões de reais. O seu início de governo chegou a ser elogiado pelo
presidente do FMI na época. Lula cumprimenta populares no município de Salto,
durante visita às futuras instalações do Centro Federal de Educação
Tecnológica. Durante o governo Lula houve incremento na geração de empregos.
Segundo o IBGE, de 2003 a 2006 a taxa de desemprego caiu e o número de pessoas
contratadas com carteira assinada cresceu mais de 985 mil, enquanto o total de
empregos sem carteira assinada diminuiu 3,1%. Já o total de pessoas ocupadas
cresceu 8,6% no período de 2003 a 2006. Na área de políticas fiscal e
monetária, o governo de Lula caracterizou-se por realizar uma política
econômica conservadora. O Banco Central goza de autonomia prática, embora não
garantida por lei, para buscar ativamente a meta de inflação determinada pelo
governo. A política fiscal garante a obtenção de superávits primários ainda
maiores que os observados no governo anterior, 4,5% do PIB contra 4,25% no fim
do governo FHC. No entanto, críticos apontam que esse superávit é alcançado por
meio do corte de investimentos, ao mesmo tempo em que aumento de gastos em
instrumentos de transferência de renda como o Bolsa Família, salário-mínimo e o
aumento no déficit da Previdência. Em seu primeiro ano de governo, Lula
empenhou-se em realizar uma reforma da previdência, por via de emenda
constitucional, caracterizada pela imposição de uma contribuição sobre os
rendimentos de aposentados do setor público e maior regulação do sistema
previdenciário nacional. Luiz Inácio Lula da Silva cumprimentou o jogador
Ronaldinho Gaúcho antes do jogo amistoso entre as seleções de futebol do Brasil
e da Inglaterra recebendo estrondosa ovação da torcida presente. A questão
econômica tornou-se conseqüentemente a pauta maior do governo. A minimização
dos riscos e o controle das metas de inflação de longo prazo impuseram ao
Brasil uma limitação no crescimento econômico, o qual, porém realizou-se a
taxas maiores do que foram alcançados durante o governo anterior, com um
crescimento médio anual do PIB de 3,35%, contra 2,12% médios do segundo mandato
de FHC mas abaixo da média republicana do país. Segundo o economista Reinaldo
Gonçalves, professor da UFRJ, em uma comparação de todos os 29 mandatos
presidenciais desde a proclamação da república, Lula fica na 19ª posição. Ressalvam
os críticos, no entanto, que os baixos índices inflacionários foram conseguidos
a partir de políticas monetárias restritivas, que levaram a um crescimento
dependente, por exemplo, de exportações de commodities agrícolas, especialmente
a soja, que não só encontraram seus limites de crescimento no decorrer de 2005,
como também tem contribuído para o crescimento dos latifúndios. Ao fim de seu
governo, sua popularidade era maior do que a que possuía ao ser eleito, como
ocorreu com poucos presidentes nas democracias do mundo. Relações com a
imprensa: As relações políticas do governo Lula com a oposição e a mídia foram
conturbadas. Eleito presidente com uma bancada minoritária, formada pelo PT,
PSB, PCB, PCdoB e PL, Lula buscou formar alianças com diversos partidos,
inclusive com alguns situados mais à direita no espectro político brasileiro.
Conseguiu apoio do PP, PTB e parcela do PMDB, às custas de dividir com estes o
poder. Após dois anos de governo mantendo maioria no congresso, o que
facilitava a aprovação de projetos de interesse do executivo, uma disputa
interna de poder entre os partidos aliados ao PT, PSB, PCdoB, PL, PP, PTB
resultou no escândalo do mensalão. Já em maio de 2004, o governo chegou a
pensar em expulsar do país o jornalista americano Larry Rohter, do jornal The
New York Times, por escrever uma reportagem sobre a suposta propensão de Lula a
beber[44] , mas a decisão foi revogada depois de uma retratação por escrito do
repórter. Marina Silva é Lula e é Obama
ao mesmo tempo. Ela é meio preta, é cabocla, é inteligente como o Obama, não é
analfabeta como o Lula, que não sabe falar, é cafona falando, grosseiro. Ela
fala bem. Caetano Veloso: Tem gente que
acha que a inteligência está ligada à quantidade de anos de escolaridade que
você tem. Não tem nada mais burro do que isso. Lula e o ex-ministro José
Dirceu: Após denúncias do então deputado do PTB Roberto Jefferson, envolvido em
esquema de propina na Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, houve enorme
desarranjo político entre o poder executivo e sua base, aumentado o grau de
ataque dos partidos de oposição. Essa crise desdobrou-se em outras, que geraram
certa paralisia no governo federal, inclusive com a queda de ministros e, a
cassação de deputados inclusive a de Roberto Jeferson. Nesse período,
compreendido entre abril e dezembro de 2005, o índice de aprovação do governo
Lula atingiu o seu mais baixo percentual desde o começo de seu mandato. Também
houve a demissão dos ministros José Dirceu, Benedita da Silva, Luiz Gushiken,
por suspeitas de envolvimento em casos de corrupção ou prevaricação.Em janeiro
de 2006, com o desgaste do Poder Legislativo em meio a absolvições de
congressistas envolvidos no mesmo esquema, julgados por seus pares por
envolvimento em episódios de improbidade, Lula consegue reagir, desvia-se dos
escândalos e volta a ter altos índices de popularidade. O caso da venda de um
dossiê para petistas em São Paulo, contendo informações sobre supostas
irregularidades na gestão de José Serra no Ministério da Saúde, a menos de dois
meses do primeiro turno das eleições de 2006, não diminuiu os índices de
popularidade do presidente. No entanto, continuaram a ser ventilados casos como
o do filho de Lula, Fábio Luís Lula da Silva, o "Lulinha", que teria
supostamente enriquecido após fechar contrato de quinze milhões de reais com a
empresa de telecomunicações Telemar, da qual o governo é acionista. No começo
do ano de 2008 iniciou-se uma nova crise: a do uso de cartões corporativos.
Denúncias sobre irregularidades sobre o uso de cartões corporativos começaram a
aparecer. As denúncias levaram à demissão da Ministra da Promoção da Igualdade
Racial Matilde Ribeiro, que foi a recordista de gastos com o cartão em 2007. O
ministro dos Esportes Orlando Silva devolveu aos cofres públicos mais de R$ 30
mil Reais, evitando uma demissão. A denúncia que gerou um pedido de abertura de
CPI por parte do Congresso foi a utilização de um cartão corporativo de um
segurança da filha de Lula, Lurian Cordeiro Lula da Silva, com gasto de R$ 55
mil Reais entre abril e dezembro de 2007. A investigação, no entanto, contou
com a abrangência desde o período de governo do então presidente Fernando
Henrique Cardoso. Alguns órgãos da imprensa alegaram que o Palácio do Planalto
montou um dossiê que detalhava gastos da família de FHC e que os documentos
estariam sendo usados para intimidar a oposição na CPI, mas a Casa Civil negou
a existência do dossiê. Meses depois, sob críticas da oposição, a CPI dos
Cartões Corporativos isentou todos os ministros do governo Lula acusados de
irregularidades no uso dos cartões e não mencionou a montagem do dossiê com
gastos do ex-presidente FHC. Se Jesus Cristo viesse para cá, e, Judas tivesse a
votação num partido qualquer, Jesus teria de chamar Judas para fazer coalizão.
Lula, ao justificar os acordos em seu governo. Foi apresentado no dia 26 de
janeiro de 2011 uma denúncia contra Lula e, seu ex-ministro da Previdência
Social Amir Lando por improbidade administrativa. No dia 22 de fevereiro do
mesmo ano, veio a divulgação de que o Ministério Público Federal no Distrito
Federal teria entrado com ação tendo como acusação de que ele e seu ministro
teriam usado a máquina pública para promoção pessoal e a fim de favorecer o
Banco BMG. As supostas irregularidades ocorreram entre outubro e dezembro de
2004. Popularidade no final do primeiro mandato: Pesquisa do instituto
Datafolha, divulgada no dia 17 de Dezembro de 2006, mostra que 52% consideravam
seu governo ótimo ou bom. Reeleição: Diploma conferido pelo Tribunal Superior
Eleitoral pela reeleição em 2006. Polêmicas sobre a reeleição, seu governo foi
muito criticado, quando notícias saíram com estatísticas a respeito do aumento
de seus gastos com publicidade durante o primeiro semestre de 2006, tendo sido
gasto até 19 de julho 67,8% do que é permitido pela legislação. Não foram
poupadas, também, críticas às suas viagens para inaugurações de obras. Tal
comportamento, de aumentar gastos com publicidade, não foi modificado. Em 17 de
agosto de 2006, o Tribunal Superior Eleitoral condenou o candidato Lula ao
pagamento de uma multa de 900 mil reais[59] por prática de propaganda eleitoral
antecipada. Reconhecendo a ocorrência de propaganda eleitoral em dezembro de
2005, e, portanto extemporânea, no tablóide intitulado "Brasil, um país de
todos", uma publicação de responsabilidade da Casa Civil, do Ministério do
Planejamento e da secretaria-geral da presidência da República. Distinção entre
candidato e presidente Lula visita a fábrica da Companhia Brasileira de
Alumínio, acompanhado por funcionários da empresa. Assim que Lula oficializou a
sua candidatura, na convenção nacional do partido, dia 24 de junho, perto da
data limite estabelecida por Lei, constantes críticas sobre a dificuldade de se
distinguir o presidente do candidato à reeleição passaram a fazer parte da
campanha eleitoral. O TSE advertiu que não aceitaria propaganda governamental
institucional a partir da data da oficialização da candidatura. O governo
tentou ainda encontrar uma brecha jurídica, alegando casos de necessidade
pública para a continuação de campanhas televisivas sobre programas sociais do
governo, tais como o Fome Zero, Bolsa Família e outros nas áreas de educação e
saúde. Esse empenho não surtiu efeito e a proibição foi mantida, abrindo-se
exceção apenas para o caso de empresas estatais que concorrem no mercado, sob a
condição de não apresentarem logotipo ou menções ao candidato, apesar de terem
sido usadas na campanha. A elaboração de uma cartilha com o logotipo do
programa Fome Zero na capa, que seria distribuída nas escolas públicas do país,
recebeu críticas de mesmo teor e foi recolhida pelo TSE, que além de confiscar
quarenta milhões de cartilhas, aplicou uma multa de cem mil reais e ameaçou
impugnar a candidatura do PT. Críticas maiores foram feitas, que alegaram uso
de dinheiro público com fins eleitorais. Em um de seus discursos de campanha,
Lula afirmou que não sabia quando era candidato e quando era presidente. Essa
confusão de funções tem gerado na imprensa e em setores da sociedade indagações
sobre a necessidade de se revisar o instrumento da reeleição. Indagações
semelhantes ocorreram quando Fernando Henrique Cardoso era candidato e
presidente em exercício concomitantemente. No dia em que realizou o primeiro
ato oficial de sua reeleição, Lula concedeu entrevista, e, fugindo do estigma
de um segundo governo mais frouxo fiscalmente para atender demandas de seus
discursos, em julho de 2006, declarou que nunca foi um "esquerdista",
admitindo que em um eventual segundo mandato, prosseguiria com as políticas
consideradas conservadoras adotadas no seu atual governo. Repercussão
internacional de sua reeleição: A imprensa mundial fez menção a reeleição de
Lula. O jornal britânico "Financial Times" deu esse enfoque na
matéria que publicou sobre a reeleição com o título "Wall Street também
ama Lula". O "Financial Times" se baseou nas declarações aos
clientes do Banco J. P. Morgan, onde disse: as expectativas sobre a agenda de
reformas estão baixas, o que significa que, mesmo que sejam pequenas, poderiam
gerar um impacto positivo nos mercados. O tamanho da liderança do presidente
Lula está diretamente relacionado com a veemência com que ele e seus ministros
atacaram as reformas liberais promovidas pelo governo anterior, do PSDB.
Encorajados pela responsabilidade social, alguns ministros, começaram a
considerar a 'flexibilização' da lei de responsabilidade fiscal – um dos mais
importantes pilares da política macroeconômica erigidos pelo PSDB. A noção de
que, em um segundo mandato, Lula possa dar andamento a qualquer agenda reformista
está começando a soar como fantasia. Os sites em inglês, como as
norte-americanas CNN e NBC e a inglesa BBC, também enfatizaram a vitória de
Lula. A CNN ressaltou que a população premiou Lula pelo combate à pobreza e que
denúncias de corrupção não atingiram sua imagem. Segundo mandato: Ao lado do
ex-vice-presidente José Alencar, Lula sobe a rampa do Palácio do Planalto na
cerimônia de posse do seu segundo mandato. Para seu segundo mandato, Lula conta
com apoio de uma coalizão de doze partidos PT, PMDB, PRB, PCdoB, PSB, PP, PR,
PTB, PV, PDT, PSC e PAN, cujos presidentes ou líderes têm assento no Conselho
Político, que se reúne periodicamente com Lula. Além disso, PT do B, PMN e PHS
também fazem parte da base de apoio do governo no Congresso, totalizando quinze
partidos governistas. Lula havia lançado, no dia da reeleição, a meta de
crescimento do PIB a 5% ao ano para seu segundo mandato. Não obstante, no dia
22 de janeiro, foi lançado o PAC, Programa de Aceleração do Crescimento, um
conjunto de medidas que visa a aceleração do ritmo de crescimento da economia
brasileira, com previsão de investimentos de mais de 500 bilhões de reais para
os quatro anos do segundo mandato do presidente, além de uma série de mudanças
administrativas e legislativas. O PAC previa um crescimento do PIB de 4,5% em
2007 e de 5% ao ano até 2010, apesar de que prevê uma inflação maior, de 4,5%, o
que é criticado por especialistas, pois o governo defende uma inflação maior no
fim do mandato do que no início dele. Logomarca
e slogan, Brasil, um país de todos, do governo Lula. O Plano de Desenvolvimento
da Educação, PDE, que estabelece o objetivo de nivelar a educação brasileira
com a dos países desenvolvidos até 2021 e prevê medidas até 2010, entre elas a
criação de um índice para medir a qualidade do ensino e de um piso salarial
para os professores de escolas públicas, foi lançado oficialmente no dia 24 de
abril no Ministério da Educação. A partir da criação da Secretaria Nacional dos
Portos, no dia 7 de maio de 2007, o governo passou a ter 37 ministérios. E, com
a nomeação do filósofo Roberto Mangabeira Unger para o Núcleo de Assuntos
Estratégicos, o governo passou a ter 38 ministérios, com mais críticas de
especialistas, por retirar uma área estratégica do governo do ministério do Planejamento.
Lula na inauguração de unidade de produção de propeno em Paulínia, São Paulo. No
dia 15 de maio de 2007, Lula concedeu sua segunda entrevista coletiva formal
desde que assumiu a presidência da República e a primeira de seu segundo
mandato. No dia 26 de outubro de 2007, Lula faz uma visita à Universidade
Federal do Rio de Janeiro, UFRJ, na Cidade Universitária no Rio de Janeiro,
onde teve a oportunidade de conhecer a criação de um novo tipo de combustível
extraído do bagaço da cana de açúcar. Em março de 2010, o presidente Lula foi
multado duas vezes por fazer campanha antecipada pró-Dilma, em 5 mil e, 10 mil
reais, pela justiça eleitoral, em condenação a representações feitas pela
oposição. Retomada da atividade econômica: Na economia, o ano de 2007 é marcado
pela retomada da atividade em vários setores, em virtude principalmente da
recuperação da renda da população e pela expansão do crédito no País. O maior
destaque é a Agropecuária, cujo desempenho foi puxado pelo aumento do consumo
interno de alimentos e da demanda internacional por commodities. As melhores
condições de renda e crédito também incrementaram o desempenho da Indústria,
com destaque para os recordes de produção do setor automotivo, além do setor de
Construção Civil. Com a retomada, o PIB brasileiro apresentou expansão de 5,4%
em 2007, a maior taxa de crescimento desde 2004, quando houve crescimento de
5,7%. Efeitos da crise financeira global de 2008: Lula declarou publicamente
que a crise internacional aqui no Brasil era só uma marolinha. Em 2008, quando
o aquecimento da demanda e da atividade econômica nacional já geravam
preocupações para o cumprimento das metas de inflação e obrigavam o Banco
Central a apertar a política monetária por meio do aumento da taxa básica de
juros, a crise financeira mundial originada nos Estados Unidos atingiu o Brasil
no último trimestre. Mas, como o primeiro semestre ainda havia apresentado um
desempenho econômico forte, o PIB nacional terminou o ano com uma taxa de
expansão de 5,1%. Já sob influência dos impactos da crise financeira global
especialmente no aumento do desemprego no País no primeiro bimestre de 2009, a
aprovação do governo Lula, que, em dezembro de 2008, havia batido novo recorde,
ao atingir, segundo a Pesquisa Datafolha, a marca de 70% de avaliação de
"ótimo" ou "bom", sofreu queda em março de 2009, para 65%.
Foi a primeira redução observada no segundo mandato do presidente. Sobre a
crise deu as seguintes declarações: A imprensa, de vez em quando, fica doida:
'Mas, presidente Lula, e a crise americana?' Perguntem para o Bush. A crise é
dele, não é minha. Disse Lula durante um discurso em Mossoró em julho de 2008, Eu
estou muito confiante de que a crise americana, se ela chegar aqui não vamos
sentir seus efeitos. Ela lá é um tsunami, aqui ela vai chegar uma marolinha, que
não dá nem pra esquiar. Lula disse durante entrevista no ABC paulista em
outubro de 2008. Combate aos efeitos da crise e, retomada da popularidade: A
queda na avaliação positiva foi bastante efêmera, já que, logo no mês de maio
de 2009, pesquisas voltaram a trazer crescimento na aprovação do governo,
também em conseqüência da estabilidade do Brasil frente à crise econômica
internacional. Na Pesquisa Datafolha publicada em 31 de maio do mesmo ano, a
avaliação positiva voltou ao patamar de novembro, quando a taxa de aprovação do
governo chegou ao recorde de 70%. Colhendo os frutos desta popularidade, Lula
foi considerado pela Revista Época um dos 100 brasileiros mais influentes do
ano de 2009. Em março de 2010, pesquisa Datafolha publicada no jornal Folha de
São Paulo constatou que a popularidade de Lula atingiu seu melhor valor desde
2003. 76% dos pesquisados apontaram o governo como ótimo ou bom e 4% acharam o
governo ruim ou péssimo. Política externa: Encontro com Fidel Castro no Palácio
da Revolução. Em 20 de abril de 2010, o presidente dos Diários Associados,
Álvaro Teixeira da Costa, o ex-presidente Lula e, a primeira-dama da época
Marisa Letícia durante jantar comemorativo dos 50 anos do jornal Correio
Braziliense. Dentre suas diretrizes de trabalho está a atuação defensiva na
área de Relações Exteriores, com atuação estrategicamente focada na OMC e
formação de grupos de trabalho formados por países em desenvolvimento, bem como
interações específicas com a União Européia, melhorando a exposição do país
internacionalmente. Essa forte atuação gerou resultados na ampliação do
comércio brasileiro com diversos países e na conseqüente diminuição da
dependência dos Estados Unidos e da União Européia nas exportações brasileiras.
Essa orientação fortemente comercial da política externa resultou num
crescimento inédito das exportações brasileiras: em sete anos de governo Lula,
as exportação totalizaram US$ 937 bilhões de dólares. Ainda na política
externa, o governo Lula atua para integrar o continente Sul Americano, expandir
e fortalecer o MERCOSUL, obtendo alguns avanços, como o aumento de mais de 100%
nas exportações para a América do Sul, fortalecendo o comércio regional. Dentre
os últimos eventos a serem estudados, incluem-se: A proposta de entrada da
Venezuela no MERCOSUL; Os presidentes da Bolívia, Evo Morales, e do Equador,
Rafael Correa, também manifestando interesse mútuo em estreitar os laços
comerciais com o Brasil; A insistência na obtenção de um assento permanente no
Conselho de Segurança das Nações Unidas; A crescente projeção da influência
brasileira pelo mundo. Em 26 de março de 2009, por ocasião da visita do
primeiro-ministro britânico Gordon Brown ao Brasil, Lula afirmou que a crise
foi causada por "comportamentos irracionais de gente branca de olhos
azuis". A declaração deixou Brown constrangido e ganhou destaque na
imprensa britânica. Em 2 de abril de 2009, durante almoço que fez parte da
reunião de líderes do G20, em Londres, na Inglaterra, o presidente dos EUA,
Barack Obama, elogiou publicamente Lula, dizendo que o presidente brasileiro
era "o cara" e também o "político mais popular do mundo". Lula
e Barack Obama durante encontro do G-20 em Pittsburgh, 2009. Em dezembro do
mesmo ano, quando em visita à Alemanha, o Süddeutsche Zeitung, jornal de maior
tiragem naquele país, chamou-o de superstar e de "o político mais popular
do planeta", diante de quem "os poderosos do planeta fazem
fila". E, ao se referir-se à visita de Lula, informou que "Lula honra
Berlim e Hamburgo" com sua visita. A política externa do governo Lula
também é considerada controversa por alguns órgãos de imprensa, pelo suposto
apoio do Brasil a países acusados de violações a direitos humanos, tanto em
votações na ONU quanto na aproximação política com essas nações. Casos notórios
que causaram polêmica foram a abstenção do Brasil na votação de um pedido de
investigação sobre violações de direitos humanos no Sudão, a visita do
presidente iraniano ao Brasil em 2009 e o apoio à conduta do governo cubano de prender
opositores políticos, inclusive com críticas de Lula àqueles que protestavam
com greve de fome. Tal política externa não impediu, entretanto, que nesse
mesmo ano, num espaço de tempo não maior que dois meses, o Brasil tenha
recebido as visitas de Shimon Peres, presidente de Israel, e de Mahmoud Abbas,
presidente da Autoridade Nacional Palestiniana, Palestina, no Brasil, além do
próprio presidente do Irã. Apesar do grande número de escândalos políticos que
envolveram o PT, a popularidade do então presidente da república continua
expressiva, fato atribuído por seus adversários à uma forma de governo
populista, por conta dos benefícios monetários e alimentícios oferecidos às
famílias de baixa renda através de programas sociais como o Bolsa Família. Apesar
de só fornecer o auxílio a famílias de baixa renda, o presidente afirma que
aqueles auxiliados pelo programa tentam ascender a uma nova classe social,
mesmo considerando a possibilidade de perder o auxílio conferido pelo programa.
Sob o comando de Lula, o Brasil também prestou importante auxílio a países que
passaram por grandes tragédias no início de 2010. Em janeiro, o país ajudou no
apoio às vítimas do terremoto no Haiti. No final de fevereiro, ajudou no
auxílio às vítimas do terremoto no Chile. Ainda na política externa exerceu o
mandato de Presidente Pro-tempore do MERCOSUL. Casamentos e filhos: Lula e a
segunda e atual esposa, Marisa Letícia. Em 24 de maio de 1969, Lula se casou
com a operária mineira Maria de Lourdes da Silva, irmã de seu melhor amigo,
Jacinto Ribeiro dos Santos, o "Lambari". Lourdes contraiu hepatite no
oitavo mês de gravidez, em junho de 1971, vindo a falecer quando os médicos
decidiram fazer uma cesariana para tentar salvar mãe e filho, que também não
sobreviveu. Em 1974, teve uma filha chamada Lurian com a enfermeira Miriam
Cordeiro, sua namorada na época. Mais tarde, naquele mesmo ano, casou-se com a
então viúva Marisa Letícia da Silva, vindo anos depois a adotar o filho dela,
Marcos Cláudio, que nem chegara a conhecer o pai biológico. O casamento de mais
de trinta anos com Marisa gerou três filhos: Fábio Luís, nascido em 1975,
Sandro Luís, nascido em 1979, e Luís Cláudio, nascido em 1985. Três dias antes
de Lula deixar a presidência, o Ministério das Relações Exteriores concedeu um
passaporte diplomático ao seu filho Luís Cláudio. O passaporte diplomático do
país é destinado a autoridades, diplomatas ou pessoas que representem o país no
exterior, dando privilégios em diversos países. Em decisão judicial, o
passaporte foi suspenso pela justiça em 2012, pois segundo a decisão do juiz,
houve uma "absoluta confusão de interesses públicos com interesses
pessoais". Controvérsias: Em 2004, o jornalista do New York Times Larry
Rohter teria chamado o então presidente de "bêbado", causando-lhe sua
quase expulsão do país. Lula foi criticado durante festividades que comemoravam
a criação da Petro-Sal, quando repetiu um gesto que teria sido feito por
Getúlio Vargas quando criou a Petrobrás, sujando suas mãos de petróleo. Na
ocasião Lula foi chamado de populista; conotação ambígua, pois alguns
consideram este tipo de atitude positiva na esfera política. Em 2010, houve
críticas por parte da imprensa de que Lula deveria ter intervindo na greve de
fome do preso político Orlando Zapata Tamayo. O preso morreu um dia antes de o
ex-presidente fazer uma visita ao país. Na ocasião, Zapata era contra o regime
cubano atual. Sua amizade com o ex-presidente da Venezuela Hugo Chávez também
foi alvo de críticas. Lula teria gravado uma mensagem de apoio à reeleição de
Chávez. Lula também defendeu "o direito do Irã de desenvolver um programa
nuclear com fins pacíficos e com respeito aos acordos internacionais" em
um encontro com o presidente Mahmoud Ahmadinejad. A polêmica reside no fato de
que o presidente iraniano já ameaçou Israel de "sumir do mapa", muito
embora a alternativa proposta pelo presidente brasileiro não contemplasse
armamentos nucleares ou mesmo a capacidade de produzi-los. Lula também se
envolveu em uma polêmica mais de cunho religioso quando afirmou que "se
Jesus Cristo viesse para cá, e Judas tivesse a votação num partido qualquer,
Jesus teria de chamar Judas para fazer coalizão". Na ocasião Lula foi
duramente criticado por usar a imagem bíblica para justificar as alianças que
foram feitas durante seu governo. Prêmios e honrarias: Ver também: Prêmios e
honrarias recebidos por Luiz Inácio Lula da Silva: Lula recebe, em 2012, o
Título de Cidadão Paulistano e a Medalha Anchieta da Câmara Municipal de São
Paulo. Desde 2003, quando assumiu a presidência pela primeira vez, Lula acumula
aproximadamente 300 condecorações. Segundo a revista norte-americana Newsweek,
Lula era, no final de 2008, a 18ª pessoa mais poderosa do mundo, ocupando a
liderança do ranking na América Latina. Em lista divulgada pela revista Forbes
em novembro de 2009, Lula foi considerado a 33ª pessoa mais poderosa do mundo. Em
2009 foi considerado o "homem do ano" pelos jornais Le Monde e El
País. De acordo com o jornal britânico Financial Times, Lula foi uma das 50
pessoas que moldaram a década de 2000 devido a seu "charme e habilidade
política" e também por ser "o líder mais popular da história do
país". Uma publicação do jornal Haaretz, com sede em Israel, feita em 12
de março de 2010, afirmou que Lula é o "profeta do diálogo", por suas
intermediações em busca da paz no Oriente Médio. Em abril do mesmo ano, a
revista Time listou Lula como um dos 25 líderes mais influentes do mundo. Em
2008, a UNESCO concedeu a Lula o Prêmio pela paz Félix Houphouët-Boigny. Em
pesquisa publicada no primeiro dia do ano de 2010 pelo Instituto Datafolha,
Lula era a personalidade mais confiável dos brasileiros dentre uma lista de 27.
No Fórum Econômico Mundial de 2010, realizado em Davos, na Suíça, recebeu a
premiação inédita de Estadista Global, pela sua atuação no meio ambiente, na
erradicação da pobreza e na redistribuição de renda e nas ações em outros
setores com a finalidade de melhorar a condição mundial. No mesmo ano, foi
condecorado pela Organização das Nações Unidas como o Campeão Mundial na Luta
Contra a Fome e a Desnutrição Infantil. Em 2011, após deixar a presidência,
Lula recebeu o prêmio Norte-Sul do Conselho da Europa e, foi um dos candidatos
ao Prêmio Nobel da Paz pelo Brasil após indicação feita pelo ex-senador petista
Aloizio Mercadante. No Brasil, recebeu medalhas da Ordem do Mérito Militar, da
Ordem do Mérito Naval, da Ordem do Mérito Aeronáutico, da Ordem do Cruzeiro do
Sul, da Ordem do Rio Branco, da Ordem Nacional do Mérito e da Ordem do Mérito
Judiciário Militar. Em âmbito internacional, foi condecorado com as medalhas da
Ordem da Águia Asteca, México, da Ordem Amílcar Cabral, Cabo Verde, da Ordem
Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito, Portugal, da Ordem da
Estrela Equatorial, Gabão, da Ordem do Banho, Reino Unido, da Ordem de Omar
Torrijos, Panamá, da Ordem Nacional do Mérito, Argélia, da Ordem da Liberdade, Portugal,
da Ordem de Boyacá, Colômbia, e da Ordem Marechal Francisco Solano López, Paraguai.
Recebeu também o Prêmio Internacional Don Quixote de La Mancha, Espanha, por
ter instituído o ensino obrigatório da língua espanhola na rede pública de
ensino. Lula foi condecorado como doutor honoris causa pela Universidade
Federal de Viçosa, pela Universidade de Coimbra, Portugal, pela Universidade
Federal de Pernambuco, pela Universidade Federal Rural de Pernambuco, pela
Universidade de Pernambuco[130] e pela Universidade Federal da Bahia. Embora
outras universidades nacionais e internacionais tenham feito diversos convites
para que o então presidente recebesse a honraria, Lula recusou todos os títulos
honoris causa enquanto ocupou a cadeira de chefe do estado brasileiro, passando
a aceitá-los apenas após deixar o cargo. Em outubro de 2011, Lula recebeu o
título de doutor honoris causa da prestigiada Fundação Sciences-Po da França.
Foi o primeiro latino-americano a receber este título. A Sciences Po foi
fundada em 1871 e apenas 16 personalidades no mundo possuíam esta premiação até
então. No dia 17 de março de 2013, o ex-presidente recebeu a Ordem Nacional da
República do Benin, a mais alta condecoração beninense, na cidade de Cotonou. Em
maio de 2014, Lula foi homenageado com uma escultura instalada no AMA, ART
Museum Of the Americas, o National Mall, em Washington, próxima de figuras
ilustres como Abraham Lincoln, Jose Martí, Simon Bolívar e Gabriel García
Márquez. Vida após a Presidência: Homenagem filatélica comum aos presidentes
após conclusão do mandato, Lula após deixar seu cargo de Presidente, iniciou
carreira de palestrante. Sua primeira palestra foi em março de 2011 para
executivos da LG. As estimativas dos valores de suas palestras rondam a casa
dos R$ 200 mil no Brasil e R$ 332 mil no exterior. Entre outubro de 2011 e
março de 2012, Lula visitou mais de 30 países. Em abril de 2013, o
ex-presidente assinou um contrato com o jornal norte-americano The New York
Times para escrever uma coluna mensal no jornal sobre política e economia
internacionais. Câncer de laringe: Em 29 de outubro de 2011, foi diagnosticado
com câncer de laringe pela equipe do médico Paulo Hoff do hospital
Sírio-Libanês, em São Paulo. Após começar a apresentar rouquidão por um tempo
prolongado, foi identificado um tumor maligno de tamanho médio, dois a três
centímetros, na laringe do ex-presidente. A assessoria de imprensa do Instituto
Lula, ONG do ex-presidente, informou que o tratamento iria iniciar com sessão
de quimioterapia em 31 de outubro, mas, a pedido de Lula, não foi divulgado o
número de sessões que foram realizadas. No entanto, foi divulgada a duração
aproximada do tratamento, que se estima de três meses segundo o oncologista
Artur Katz, responsável pelo tratamento do ex-presidente. Lula realizou o
tratamento no Hospital Sírio-Libanês. Em nota à imprensa, no mesmo dia do
anúncio do câncer, Dilma demonstrou solidariedade a Luiz Inácio e disse que
"junta-se à torcida do povo brasileiro" pela melhora do
ex-presidente, também se disse preocupada com ele e que acredita na recuperação
rápida da sua saúde. José Sarney, presidente do Senado, também divulgou em nota
oficial à imprensa que espera a recuperação de Lula e disse: "Lula é um
lutador, já venceu muitas batalhas e vencerá mais esta."Em meu nome e de
todos os integrantes do governo, junto-me neste momento ao carinho e à torcida
de todo o povo brasileiro pela rápida recuperação do presidente Lula. Graças
aos exames preventivos, a descoberta do tumor foi feita em estágio que permite
seu tratamento e cura. Como todos sabem, passei pelo mesmo tipo de tratamento,
com a competente equipe médica do Hospital Sírio-Libanês, que me levou à
recuperação total. Tenho certeza de que acontecerá o mesmo com o presidente
Lula. O presidente Lula é um líder, um símbolo e um exemplo para todos nós.
Tenho certeza de que, com sua força, determinação e capacidade de superação de
adversidades de todo o tipo, vai vencer mais esse desafio. Contará também, para
isso, com o apoio e a força de D.Mariza. Como Presidenta da República e
ex-ministra do presidente Lula, mas, sobretudo, como sua amiga, companheira,
irmã e admiradora, estarei a seu lado com meu apoio e amizade para acompanhar a
superação de mais esse obstáculo. Dilma Rousseff: Lula com Chico Macena,
anunciando no Instituto Lula em São Paulo, a sua volta em aparições públicas a
partir de 15 de maio de 2012, data em que seus médicos autorizaram de forma
gradativa, o seu retorno às atividades políticas. Lula em 2013: Antecipando-se
aos efeitos adversos da quimioterapia, que incluem a queda dos cabelos, Marisa
Letícia, a ex-primeira-dama, cortou a barba e o cabelo de Lula, deixando apenas
o bigode. Foi a primeira vez que o ex-presidente mudou sua aparência
radicalmente, já que Lula manteve a barba desde os anos 70, quando ainda era
sindicalista. Em 28 de março de 2012, o Hospital Sírio-Libanês informou que os
exames de Lula mostravam "ausência de tumor visível", demonstrando
boa resposta ao tratamento. Em vídeo, Lula disse que sentia intensa náusea, o
que o impedia de se alimentar e o fez emagrecer cerca de 16 quilos rapidamente,
além de manter uma dieta ausente de sólidos. Em 31 de maio de 2012, Lula esteve
presente no Programa do Ratinho, em sua primeira aparição em um programa de
televisão após a descoberta do câncer. Na ocasião, Lula disse que a única
possibilidade de ele ser candidato presidencial em 2014 era se Dilma não
quisesse se reeleger. Informou também que estava fazendo duas horas por dia de
fisioterapia. ->NOSSA OPINIÃO: COM CERTEZA AS INVESTIGAÇÕES LIGARÃO LULA A
OUTRAS BARBARIDADES QUE SEU DESVARIO ALHIADO A AMBIÇÃO DESMEDIDA O LEVARAM A
PRATICAR COM AJUDA DE SEUS COMPARSAS, SEGUIDORES CRIMINOSOS, EM FORMAÇÃO DE QUADRILHA
PARA CONFISCAREM AS ECONOMIAS DO TESOURO NACIONAL BRASILEIRO EM PRÓL DE UMA
SUPOSTA FRENTE COMUNISTA NA AMÉRICA LATINA , O CHAMADO “MCI”. UM ANTIGO SONHO
SEU QUE, SEMPRE ALIMENTOU. LULA LIDEROU UM GRUPO DE JOVENS REVOLUCIONÁRIOS
EXTREMAMENTE VIOLENTOS, SAÍDOS DOS GRUPOS TERRORISTAS DO “MCI” CRIADOS EM
REUNIÕES DURANTE MANIFESTAÇÕES CONTRA O REGIME INSTITUIDO NO BRASIL, FOSSE O
REGIME QUE FOSSE, NAS AULAS EM UNIVERSIDADES DE ENSINO EXTREMISTA NOS ANOS QUE
SE SEGUIRAM AS REBELDIAS APÓS 1.960.
‘AINDA VEREMOS ESTE HOMEM e, SEUS PARCEIROS NO CRIME ULTRA ORGANIZADO
PARA DOMINAR O ESTADO, PROCESSADO; PARTE DE SEUS BENS CONFISCADOS; PRESO e
TALVEZ EXILADO DO TERRITÓRIO NACIONAL BRASILEIRO. ’
PARALELAMENTE AS MEDIDAS ELEITOREIRAS QUE SUPOSTAMENTE TERIAM FAVORECIDO
A PARCELA EM ESTADO DE EXTREMA MISÉRIA NO BRASIL, COMO O BOLSA FAMÍLIA, CARTÃO
GÁS DE COZINHA, ALÉM DE CESTAS BÁSICAS EM REGIÕES DE SECA EXTREMADA LONGE DA
CIVILIZAÇÃO MODERNA e, POR CIMA DE TUDO SEM ÁGUA ENCANADA e, SEM LUZ ELÉTRICA; LULA
ET-CATERVA, NOS LEGARAM IMENSA VERGONHA PELA PÉSSIMA SITUAÇÃO EM QUE DEIXAM A
NAÇÃO QUE SERIA O PAIS DO FUTURO. OFERECEU PÉSSIMO EXEMPLO AO AFIRMAR QUE NUNCA
NECESSITOU DE ESTUDO PARA CHEGAR A DIPLOMAÇÃO COMO PRESIDENTE DA REPÚBLICA DO
BRASIL. SEMPRE se APRESENTOU DE COPO COM BEBIDAS ALCOÓLICAS ENTRE SEUS DEDOS DA
MÃO MUTILADA PROPOSITADAMENTE PARA RECEBER INDENIZAÇÃO POR ACIDENTE DE
TRABALHO. DEPOIS DELE NINGUÉM MAIS TEVE TAL BENEFÍCIO JÁ QUE O CONGRESSO
NACIONAL MUDOU A LEI.
NOSSA JUVENTUDE É COMO UM GRUPO DE ZUMBÍS VAGANDO SEM RUMO. JOVENS
ANALFABETOS, VICIADOS EM DROGAS QUE CAUSAM DEPENDÊNCIA PROFUNDA, SÃO PESSOAS
SEM OBJETIVOS CULTURAIS ou IDEAIS MAIORES. SÃO JOVENS QUE FORAM SUBMETIDOS A
LAVAGEM CEREBRAL QUE OS FAZ ACREDITAREM TER ORGULHO DE SUA MISERABILIDADE e,
ORIGEM NAS FAVELAS e, SUB-MUNDO ONDE IMPERA ASSOCIAÇÃO PARA O CRIME. NINGUÉM
ENTRE OS JOVENS, SEJAM MOÇAS ou RAPAZES, TEM COMO EXEMPLO UM ÍDOLO MAIOR QUE OS
ESTIMULE BUSCAR APRENDIZADO PARA TER UM FUTURO QUE OS LEVE À NOVAS DESCOBERTAS
PARA O ENGRADECIMENTO DA HUMANIDADE NUM TODO. OS CRIMES PRATICADOS POR ESTES
JOVENS DESNORTEADOS, VICIADOS e, INTEIRAMENTE ANALFABETOS, BEIRAM A BARBÁRIE
PRIMITIVA DE SERES GRAVEMENTE DOENTES MENTAIS. SERIAM OS PISCOPATAS EM
POTENCIAL DESENVOLVENDO ALTO GRAU DE MALDADE EXTREMA. AINDA NÃO FALAMOS DOS
SUPOSTO CRIMES DE SANGUE CONTRA POLÍTICOS DECIDENTE e, PESSOAS QUE POSSAM
OFERECER RISCO AO SEU GRUPO DE MARGINAIS PERIGOSOS.
TAMBÉM,
NOS FALTA FALAR DE HOMENS E MULHERES QUE COMANDARAM e, CONTROLAM O BRAÇO ARMADO
DA FACÇÃO POR TRÁS DO GRUPO POLÍTICO DE LULA/DILMA.
“POLÍTICA” POLÍTICA DO BANDITISMO =EM MENOS DE
30 ANOS, 72 POLÍTICOS FORAM MORTOS NO BRASIL = MAGÉ, NO RIO, É A CIDADE CAMPEÃ
DE VIOLÊNCIA POLÍTICA, COM NOVE ASSASSINATOS DESDE 1997 = POR REDAÇÃO CARTA
CAPITAL — PUBLICADO 25/10/2012 13H12, ÚLTIMA MODIFICAÇÃO 30/10/2012 18H00 / 2 = LÍDIA MENEZES = A VICE-PREFEITA LÍDIA
MENEZES, TORTURADA E MORTA COM TRÊS TIROS EM JUNHO DE 2002. FOTO: REPRODUÇÃO: VEREADOR
QUE DENUNCIOU MÁFIA EM LIMEIRA JÁ RECEBEU 15 AMEAÇAS. POR MOACIR ASSUNÇÃO: AS
SESSÕES DA CÂMARA DE MAGÉ (RJ) REÚNEM MAIS SEGURANÇAS DO QUE VEREADORES. NOS
GABINETES, PLENÁRIO E GALERIAS, SUJEITOS PARRUDOS DE ÓCULOS ESCUROS E CARA DE
POUCOS AMIGOS DOMINAM TODOS OS ESPAÇOS. É POSSÍVEL CONTAR, NO ESTACIONAMENTO DA
CASA, NO BAIRRO DO TÊNIS CLUBE, MAIS DE DEZ CARROS BLINDADOS, COM VIDROS
REFORÇADOS, DIRIGIDOS PELOS TAIS TIPOS MAL-ENCARADOS, QUE SAEM QUEIMANDO PNEUS
COM OS AUTOMÓVEIS E OLHANDO PARA TODOS OS LADOS, EM UM EVIDENTE CLIMA DE
TENSÃO. NÃO É À TOA A PREOCUPAÇÃO. = A
CIDADE, TERRA DE MANÉ GARRINCHA, OSTENTA O NADA HONROSO TÍTULO DE CAMPEÃ
BRASILEIRA DA VIOLÊNCIA POLÍTICA, COM NOVE POLÍTICOS E PARENTES DELES
ASSASSINADOS DESDE 1997. NO CASO MAIS CHOCANTE, A ENTÃO VICE-PREFEITA PELO
PSDB, LÍDIA MENEZES, FOI TORTURADA E MORTA COM TRÊS TIROS, EM JUNHO DE 2002. O
CARRO DELA CHEGOU A SER INCENDIADO. NA MESMA CIDADE FORAM ASSASSINADOS A TIROS
POR PISTOLEIROS O VEREADOR ALEXÂNDRE ALCÂNTARA (PSC), A MÃE E O MOTORISTA. O
ENTÃO PRESIDENTE DA CÂMARA, GENIVALDO FERREIRA NOGUEIRA, O BATATA, RESPONDEU A
JÚRI POPULAR COMO SUPOSTO MANDANTE EM 1998. EM ABRIL DESTE ANO, FOI A VEZ DO VEREADOR
ANTONIO CARLOS PEREIRA (PMDB), O TUNICO PESCADOR, SER EXECUTADO. EM 2006,
MORREU CARLOS ALBERTO DO CARMO SOUTO, O CHUVEIRINHO. NO SEU ENTERRO, O ENTÃO
VEREADOR DEJAIR CÔRREA (PDT), EX-POLICIAL QUE SÓ ANDAVA ARMADO, DISSE QUE OS
COLEGAS SE QUESTIONAVAM QUEM SERIA A PRÓXIMA VÍTIMA. A RESPOSTA VEIO UM ANO
DEPOIS: FOI ELE PRÓPRIO, MORTO COM TIROS NAS COSTAS, SEM PODER USAR A PISTOLA
PRATEADA QUE SEMPRE LEVAVA NA CINTURA. DOMINADA DURANTE DUAS DÉCADAS PELA
FAMÍLIA COZZOLINO, QUE TEVE UMA PREFEITA, NÚBIA COZZOLINO, AFASTADA EM 2010,
SOB A ACUSAÇÃO DE CORRUPÇÃO E DOIS SECRETÁRIOS PRESOS - UM DELES, CHARLES,
IRMÃO DA PREFEITA CASSADA - A CIDADE TEM, PELA PRIMEIRA VEZ, UM PREFEITO,
NESTOR VIDAL (PMDB), QUE NÃO É LIGADO AO PODEROSO CLÃ, ACUSADO DE ENVOLVIMENTO
COM A VIOLÊNCIA.
LÍDER
ISOLADA NO SINISTRO RANKING, MAGÉ, CIDADE DE 244 MIL HABITANTES A 50
QUILÔMETROS DA CAPITAL FLUMINENSE É SEGUIDA DE PERTO PELAS PAULISTAS GUARUJÁ,
NO LITORAL, E JANDIRA, NA GRANDE SÃO PAULO, AMBAS COM CINCO HOMICÍDIOS DE
POLÍTICOS. NOS CASOS MAIS RECENTES, MORRERAM, EM MARÇO DESTE ANO, O
EX-SECRETÁRIO MUNICIPAL DE GOVERNO DE GUARUJÁ, RICARDO AUGUSTO JOAQUIM DE
OLIVEIRA, DO PARTIDO PÁTRIA LIVRE (PPL), EXECUTADO POR DOIS MOTOQUEIROS NA
FRENTE DE DEZENAS DE TESTEMUNHAS, EM UMA REUNIÃO PARTIDÁRIA. EM DEZEMBRO DE
2010, JANDIRA REGISTROU O ASSASSINATO, TAMBÉM PRATICADO POR DOIS MOTOQUEIROS,
DO PREFEITO WALDERI BRAZ PASCHOALIN (PDT), POUCO ANTES DE DAR ENTREVISTA A UMA
RÁDIO LOCAL. COM BASE EM NOTÍCIAS DE IMPRENSA E PROCESSOS JUDICIAIS,
CARTACAPITAL CONSTATOU A MORTE VIOLENTA DE 72 POLÍTICOS – QUASE TODOS DE NÍVEL
MUNICIPAL COMO PREFEITOS, SECRETÁRIOS E VEREADORES – E SEIS PARENTES ENTRE 1983
E 2012. DE ACORDO COM OS NÚMEROS, OS ESTADOS DE SÃO PAULO, RIO DE JANEIRO,
PIAUÍ E ALAGOAS FORAM OS MAIS LETAIS. NO MAIS RICO ESTADO DA FEDERAÇÃO, FORAM
MORTOS 21 GESTORES PÚBLICOS ANTE 14 NO RIO, BOA PARTE NA VIOLENTA REGIÃO DA
BAIXADA FLUMINENSE. NO PIAUÍ, O ASSASSINATO DE OITO PREFEITOS EM DEZ ANOS LEVOU
À CRIAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO DAS VIÚVAS DE EX-PREFEITOS ASSASSINADOS, QUE PRESSIONA
AS AUTORIDADES PELA RESOLUÇÃO DOS CRIMES. ALAGOAS TAMBÉM REGISTROU OITO
ASSASSINATOS. OS NÍVEIS DE RESOLUÇÃO DOS CRIMES SÃO, EM GERAL, MUITO BAIXOS E
QUASE SEMPRE PARAM NOS ASSASSINOS, RARAMENTE CHEGANDO AOS MANDANTES. EM MUITOS
CASOS, OS PRINCIPAIS SUSPEITOS SÃO OUTROS POLÍTICOS RIVAIS, SUPLENTES E
EMPRESÁRIOS COM INTERESSE EM ÁREAS SENSÍVEIS (E LUCRATIVAS) DA ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA COMO COLETA DE LIXO, MERENDA E SEGURANÇA. OS CRIMES, TÍPICOS DE
EXECUÇÃO, OSTENTAM, SEMPRE, UM MODUS OPERANDI COMUM, COM DOIS HOMENS EM MOTOS
POTENTES, ROSTOS PROTEGIDO POR CAPACETES ESCUROS, O CARONA ARMADO, E DISPAROS
EM ÁREAS VITAIS COMO CABEÇA E PEITO. HÁ MORTOS DE VÁRIOS PARTIDOS, COM
PREDOMINÂNCIA DO PT, PSDB, PDT E PV. A RAZÃO PARA ESTE FENÔMENO, APONTA A
VICE-COORDENADORA DO NÚCLEO DE ESTUDO DA VIOLÊNCIA (NEV) DA UNIVERSIDADE DE SÃO
PAULO (USP), NANCY CARDIA, É UMA MISTURA ENTRE PROCESSOS VIOLENTOS DE OCUPAÇÃO
DE ESPAÇOS POLÍTICOS E CERTEZA DE IMPUNIDADE. “OS NÚMEROS SÃO CHOCANTES E OS
CRIMES OCORREM EM REGIÕES RICAS E POBRES. ATÉ A OCUPAÇÃO DO VELHO OESTE
AMERICANO FOI MINIMANTE MAIS ORGANIZADA E, MENOS VIOLENTA DO QUE A POLÍTICA
BRASILEIRA”, DIZ.
O
PRESIDENTE DA CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS MUNICÍPIOS, PAULO ZIUKOSKI, EX-PREFEITO
DE MARIANA PIMENTEL (RS), CONSIDERA QUE OS PREFEITOS SÃO TOTALMENTE
DESPROTEGIDOS DA VIOLÊNCIA POLÍTICA, AO CONTRÁRIO DE GOVERNADORES E OUTRAS
AUTORIDADES, QUE CONTAM COM ESQUEMAS OFICIAIS DE SEGURANÇA. “O PODER DOS CHEFES
DE EXECUTIVO MUNICIPAIS É MUITO GRANDE, ASSIM COMO OS INTERESSES QUE PODEM SER
CONTRARIADOS. OS CONFLITOS SE AGUDIZAM NA ESFERA MUNICIPAL E QUANDO O PREFEITO
CONTRARIA ALGUM INTERESSE PODEROSO, PODE TER CERTEZA DE QUE HAVERÁ
REPRESÁLIAS.” PARA O CIENTISTA POLÍTICO E PROFESSOR DO INSPER, HUMBERTO DANTAS,
A SITUAÇÃO DEMONSTRA QUE, NEM DE LONGE, A DEMOCRACIA ESTÁ CONSOLIDADA NO
BRASIL. “A VIOLÊNCIA EXPÕE A FRAQUEZA EXPRESSIVA DAS INSTITUIÇÕES FORMAIS. CRER
NA FORÇA, EXPLORAR ASPECTOS CULTURAIS ASSOCIADOS À LEI VIOLENTA E FORJADA
INDIVIDUALMENTE SÃO CARACTERÍSTICAS DE UMA SOCIEDADE QUE NÃO COMPREENDE O
VERDADEIRO SENTIDO DO CONTRATO SOCIAL”, ARGUMENTA. O PROFESSOR JOSÉ CLÁUDIO
ALVES, PRO-REITOR DA UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO E AUTOR DO LIVRO DOS
BARÕES AO EXTERMINO – UMA HISTÓRIA DA VIOLÊNCIA POLÍTICA NA BAIXADA FLUMINENSE,
TEM OPINIÃO SEMELHANTE. “NA REGIÃO, HÁ UMA LÓGICA DA VIOLÊNCIA QUE COMEÇA COM O
ENTÃO DEPUTADO TENÓRIO CAVALCANTI, NOS ANOS 1950, MAS É INSTITUCIONALIZADA PELA
DITADURA MILITAR, QUE CONSTRÓI, AO LONGO DO TEMPO, GRUPOS FORMADOS POR PMS,
POLICIAIS CIVIS E GUARDAS MUNICIPAIS, VOLTADOS À EXECUÇÃO SUMÁRIA DOS INIMIGOS
DE SEUS CONTRATADORES. NOS TEMPOS ATUAIS, ESSE PESSOAL EXERCE, COM EXTREMA
VIOLÊNCIA, O CONTROLE POLÍTICO DE ÁREAS DA BAIXADA, ASSIM COMO NEGOCIA O
TRÁFICO DE DROGAS, DE ARMAS E ROUBO DE CARGAS”, DIZ. ALVES CONSIDERA AS
MILÍCIAS UMA DERIVAÇÃO MODERNA DESTES ANTIGOS GRUPOS ARMADOS.
PROMOTOR
DE JUSTIÇA E MEMBRO DO CENTRO DE APOIO CRIMINAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO PAULISTA,
TOMÁS RAMADAN APONTA A IMPUNIDADE E OS ALTOS VALORES EM DISPUTA COMO MOTORES
DOS CRIMES POLÍTICOS NO BRASIL. “ESSE TIPO DE CRIME CONTINUA OCORRENDO EM PARTE
PORQUE A PUNIÇÃO PARA O CHAMADO HOMICÍDIO SIMPLES É RIDÍCULA. COMO NÃO É
CONSIDERADO CRIME HEDIONDO, A PESSOA RECEBE UMA PENA DE SEIS ANOS DE PRISÃO,
MAS PODE SER SOLTA AO CUMPRIR UM SEXTO DA SENTENÇA. ASSIM, PODE FICAR APENAS UM
ANO NA CADEIA, ENQUANTO SE PAGAM ALTAS SOMAS PARA ELIMINAR ADVERSÁRIOS
POLÍTICOS”, COMPARA. A ESTRATÉGIA PARA COMBATER A VIOLÊNCIA POLÍTICA CENTRA-SE,
PARA OS PESQUISADORES, NA GARANTIA DA PUNIÇÃO DE EXECUTORES E MANDANTES E NO
FIM DA TOLERÂNCIA COM OS CRIMES COMETIDOS POR POLÍTICOS NO MANDATO. “TEMOS QUE
LUTAR PARA GARANTIR A PUNIÇÃO DOS CULPADOS, DE FORMA QUE A VIOLÊNCIA POLÍTICA,
EM ALGUM MOMENTO, VIRE ARQUEOLOGIA ENTRE NÓS”, OPINA NANCY CARDIA. DANTAS
DEFENDE MUDANÇAS PROFUNDAS NO JUDICIÁRIO, QUE VÊ COMO O PIOR DOS TRÊS PODERES.
“O PROCESSO DAS ELEIÇÕES NO BRASIL POUCO TEM DE PACÍFICO E É FUNDAMENTAL UMA
JUSTIÇA ATUANTE PARA COIBIR ISSO”. A ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PREFEITOS E VICES
DO BRASIL (ANPV) SUGERE A CRIAÇÃO DE ESTRUTURAS DE SEGURANÇA OFICIAL PARA OS
PREFEITOS, A EXEMPLO DA QUE JÁ EXISTE PARA OS GOVERNADORES, E CESSÃO DE MORADIA
AOS CHEFES DE EXECUTIVOS MUNICIPAIS DURANTE O MANDATO. UM RASTRO DE SANGUE E
PÓLVORA: SETEMBRO/2012 – ISAÍAS VIEIRA, SECRETÁRIO DE OBRAS DE SANTO ANTONIO DO
LEVERGER (MT); AGOSTO/2012 - MARCOS FRANCISCO CAMARGO, EX-SECRETÁRIO MUNICIPAL
DE LIMEIRA; ABRIL/2012 – ANTONIO CARLOS PEREIRA, VEREADOR (PMDB) DE MAGÉ (RJ);
MARÇO/2012 – RICARDO AUGUSTO JOAQUIM DE OLIVEIRA, EX-SECRETÁRIO DE GUARUJÁ;
AGOSTO/2011 – RODRIGO DA CRUZ FRANÇA, VEREADOR (PV) DE FRANCO DA ROCHA (SP);
MAIO/2010 – JOÃO SANTANA DE MOURA VILAR, O TUCLA, VEREADOR DE CUBATÃO (SP);
DEZEMBRO/2010 -WALDERI BRAZ PASCHOALIN, PREFEITO (PDT) DE JANDIRA (SP);
DEZEMBRO/2010 – GENIVAL BARBOSA DA SILVA, VEREADOR (PSC) DE ROTEIRO (AL);
FEVEREIRO/2010 – ELISEU SANTOS, EX-SECRETÁRIO DE SAÚDE DE PORTO ALEGRE (RS); MARÇO/2010
– ALIS RAHAL MALUF, EX-VEREADOR DE CUBATÃO (SP); OUTUBRO/2010 – EVALDO JOSÉ
NALIN, VEREADOR (PSDB) DE ANALÂNDIA (SP); SETEMBRO/2010 – DIVALDO WILLIAN
RINCO, PREFEITO (PSDB) DE ALTO PARAÍSO (GO); SETEMBRO/2010 – RUBENS DOMINGOS,
EX-VEREADOR DE FRANCO DA ROCHA (SP); JULHO/2010 – ANTONIO IVO AURELIANO,
SUPLENTE DE VEREADOR DE JANDIRA (SP); JULHO/2010 – WALDOMIRO MOREIRA DE
OLIVEIRA, EX-VEREADOR (PDT) DE JANDIRA (SP); NOVEMBRO/2010 – LUIZ CARLOS
ROMAZZINI, VEREADOR (PT) DE GUARUJÁ (SP); JULHO/2009 – MÁRCIO CÉSAR LOPES CARVALHO,
PREFEITO (PMDB) DE BARBOSA FERRAZ (PR); NOVEMBRO/2008 – CARLOS APARECIDO DA
SILVA, EX-VEREADOR DE FRANCO DA ROCHA (SP); NOVEMBRO/2008 – ORNEY DOS SANTOS
PEREIRA, CANDIDATO A VEREADOR DE MAGÉ (RJ); OUTUBRO/2008 – WILLIANS ANDRADE
SILVA, VEREADOR (PP) DE GUARUJÁ (SP); JULHO/2008 – VENDELINO ROYER, PREFEITO
(PMDB) DE ITAIPULÂNDIA (PR); OUTUBRO/2007 – JOSÉ GERALDO SIQUEIRA, VEREADOR DE
PT DO B DE SÃO LUIZ DO QUITUNDE (AL); OUTUBRO/2007 – FERNANDO ALDO GOMES,
VEREADOR (PPS) DE DELMIRO GOUVEIA (AL); SETEMBRO/2007 – JOSÉ ÉLIO NASCIMENTO,
EX-VEREADOR DE PILAR(AL); JULHO/2007 – JOÃO FERREIRA DA SILVA, EX-VEREADOR DE
SATUBA (AL); MAIO/2007 – GILBERTO ANDRADE, PREFEITO DE AURELIANO LEAL (BA); FEVEREIRO/2007
– DEJAIR CÔRREA, VEREADOR (PDT) DE MAGÉ (RJ); AGOSTO/2006 – CARLOS ALBERTO DO
CARMO SOUTO, VEREADOR (PSC) DE MAGÉ (RJ); JULHO/2006- EDUARDO DOS SANTOS,
PREFEITO DE ROTEIRO (AL); JULHO/2004 – JOÃO MONTEIRO DE CASTRO, VEREADOR (DEM)
DO RIO DE JANEIRO; JANEIRO/2003 – JOALDO BARBOSA, DEPUTADO ESTADUAL (PL) DE
SERGIPE; JANEIRO/2003 – ANTONIO VALDECI DE PAIVA, DEPUTADO FEDERAL (PSL) DO RIO
DE JANEIRO; JANEIRO/2002 – CELSO DANIEL, PREFEITO (PT) DE SANTO ANDRÉ (SP); JUNHO/2002-
LÍDIA MENEZES, VICE-PREFEITA (PSDB) DE MAGÉ (RJ);
NOVEMBRO/2001 – ERNESTO
PEREIRA, VEREADOR (PTN) DE GUARUJÁ (SP); SETEMBRO/2001 – CARLOS ALBERTO SANTOS
DE OLIVEIRA, VEREADOR (PV) DE BOQUIM (SE); SETEMBRO/2001 – ANTONIO DA COSTA
SANTOS, O TONINHO DO PT, PREFEITO DE CAMPINAS (SP); MARÇO/2001 – MÁRIO SOARES
DE ALMEIDA, VEREADOR DE JANDIRA (SP); MARÇO/2001 – NATUR DE ASSIS FILHO,
EX-PRESIDENTE DO PV DA BAHIA; OUTUBRO/2000 – MANUEL DE SOUZA NETO, COORDENADOR
DE CAMPANHA DO PT DE SUZANO (SP); OUTUBRO/2000 – JOSÉ RIBAMAR DE SOUZA GONDIM,
PRESIDENTE DO PT DE CURURIPE (BA); OUTUBRO/1999 – DORCELINA FOLADOR, PREFEITA
(PT) DE MUNDO NOVO (MS); OUTUBRO/1999 – OLAVO PIRES, SENADOR DE RONDÔNIA; MARÇO/1999
– JOSÉ MIGUEL DANTAS, PREFEITO DE BATALHA (AL); FEVEREIRO/1999 – JAIRO ANTONIO
GEBRIN, SECRETÁRIO DE ESPORTE DE ARUJÁ (SP); JANEIRO/1999 – JOÃO BATISTA FILHO,
PREFEITO DE CAPITÃO DE CAMPOS (PI); DEZEMBRO/1998 – CECI CUNHA (PSDB), DEPUTADA
FEDERAL POR ALAGOAS; JULHO/1998 – ARIOMAR OLIVEIRA ROCHA, VEREADOR (PT) DE
JAGUARARI (BA); JUNHO/1998 – CÍCERO LUCAS DE LA PEÑA, PRESIDENTE DO PT DE XEXÉU
(PE); JUNHO/1998 – WALTER ARRUDA, VEREADOR DE MAGÉ (RJ); JUNHO/1998 – SÉRGIO
COSTA BARROS, VEREADOR DE SÃO JOÃO DO MERITI (RJ); MAIO/1998 – PEDRO CARLOS DOS
SANTOS, VEREADOR (PT) DE CANDEIAS (BA); MARÇO/1998 – ALEXANDRA ALCÂNTARA,
VEREADOR DE MAGÉ (RJ); SETEMBRO/1997 – FULGÊNCIO MANOEL DA SILVA, PRESIDENTE DO
PT DE SANTA MARIA DA BOA VISTA (PE); AGOSTO/1997 – GERALDO ÂNGELO, VEREADOR DE
MAGÉ (RJ); JUNHO/1997 – MANUEL REZENDE DA SILVA, SECRETÁRIO DE FINANÇAS DE
GUARULHOS (SP); MAIO/1997 – RAIMUNDO NONATO MARQUES, PREFEITO DE LUZILÂNDIA
(PI); MAIO/1997 – ORLANDO FALCÃO FILHO, VEREADOR DO GUARUJÁ (SP); MARÇO/1997 –
ABÍLIO ALAPENHA FILHO, SECRETÁRIO DE OBRAS (PT) DE ANGRA DOS REIS (RJ); FEVEREIRO/1997
– IVAN CHAVES TEIXEIRA, PRESIDENTE DO PT DE ABRE CAMPO (MG); DEZEMBRO/1996 –
MANOEL PORTELA DE CARVALHO, PREFEITO DE AROAZES (PI); ABRIL/1996 – CÉSAR
AUGUSTO LEAL PINHEIRO, PREFEITO DE PICOS (PI); ABRIL/1995 – JORGE JÚLIO DA
COSTA SANTOS, O JOCA, PREFEITO DE BELFORD ROXO (RJ); AGOSTO/1993 – ARY VIEIRA
MARTINS, SUBSECRETÁRIO DE SERVIÇOS PÚBLICOS DE DUQUE DE CAXIAS (RJ); DEZEMBRO/1993
– RENATO MOREIRA, VEREADOR DE IMPERATRIZ (MA); AGOSTO/1992 – WILSON PIO
BARBOSA, PREFEITO DE SÃO FÉLIX (PI); MAIO/1992 – EDMUNDO PINTO, GOVERNADOR DO
ACRE; ABRIL/1992 – JOAQUIM FONSECA SANTOS, PREFEITO DE REDENÇÃO DO GURGUÉIA
(PI); JANEIRO/1991 – ABEILARD GOULART, PREFEITO DE ITAGUAÍ (RJ); JULHO/1990 –
JOSÉ GERALDO PONTES LINHARES, PREFEITO DE JOSÉ DE FREITAS (PI); ABRIL/1989 –
FRANCISCO LUIS MACEDO, PREFEITO DE PADRE MARCOS (PI); & ABRIL/1983 –
DORVALINO ALVES TEIXEIRA, PREFEITO DE JANDIRA (SP) PELO EXTINTO PDS. OBS: NO
PERÍODO, MORRERAM 72 POLÍTICOS E SEIS PARENTES, QUE OS ACOMPANHAVAM NO MOMENTO
DOS ATENTADOS FORA ASSASSINADOS. AS FONTES DE PESQUISA SÃO NOTÍCIAS DA IMPRENSA
NACIONAL E, PROCESSOS JUDICIAIS.
GÉSNER LAS CASAS
RADIALISTA,
ESCRITOR, ESCULTOR, PROTÉTICO, PINTOR, COMENDADOR de TOBIAS de AGUIAR &
JORNALISTA